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Michael Douglas sobre descobrir droga com seu nome: 'Nunca vou esquecer'

Michael Douglas, 79, em entrevista ao O Globo:

O que mais o impressionou no Brasil. "Quando estou no Brasil, sinto uma energia e uma vibração únicas. Jamais vou me esquecer quando me mandaram 'Michael Douglas', a música, e a ouvi pela primeira vez. E de quando descobri que era uma ironia com a droga. E, mais importante: que as pessoas dançavam aquele som felizes nos clubes. É isso."

Quando começou a se interessar por atuação. "Não tinha a menor ideia. Era um hippie. Aí, na universidade, me deram a real: "ô Michael, é proibido fazer aulas esparsas, em faculdades diferentes, sem informar em que irá se formar". E eu: "jura?". Aí escolhi artes dramáticas. Só que sem a confiança. Quando subia num palco, tinha pânico."

Como superou o medo. "Era conhecido por sempre carregar uma cestinha de lixo. Batia o medo, vomitava. "O prazer em atuar", do Andrius Jilinski, foi um livro importante pra mim, me ajudou a superar aquilo. Mas demorou."

A sensação de chegar aos 80 anos. "Não estou aposentado, me vejo atuando pelo menos até os 85, mas, para me fazer sair de casa agora, o projeto tem de ser incrível. O que quero, cada vez, mais, é experimentar coisas que ainda não fiz. Mas preciso confessar que tenho gostado de não fazer nada e até de me sentir entediado."

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