Festival em SP reúne público LGBTQIA+ em parada antecipada: 'Todos felizes'
Bruna Calazans e Luccas Lucena
Colaboração para Splash, em Vinhedo (SP)
20/04/2024 18h25
Com shows de Pabllo Vittar, Banda UÓ e Marina Sena, o Hopi Pride acontece neste sábado (20) em São Paulo e é tido pelos visitantes como uma parada LGBTQIA+ antecipada pelo público.
O que o público disse
Em sua primeira vez no evento, Gabriela Costa, 20, revelou a Splash quais apresentações mais aguardadas. "Estou achando o máximo. O [show] que estou mais empolgado é Urias e Pabllo Vittar. [Pretendo ficar] Até de manhã. Até o último horário."
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Gabriela contou se sentir "muito mais à vontade" em um evento como esse e que essa é sua primeira "parada oficial". "Pessoal vem sempre mostrando eles mesmos. Acho que é uma parada".
Pela terceira vez no festival, Aubelene Santos, 42, trouxe seu amigo Guilherme Martins, 30, pela primeira vez como "presente de aniversário".
Aubelene disse que veio pelo show da Pabllo, já que sua primeira vez também teve apresentação da cantora.
A primeira vez que vim tinha Pabllo e esse ano tem de novo. Pensei: 'Nossa, que bom. Vou relembrar aquele momento que foi muito divertido'. Pabllo foi a melhor que vi
Guilherme Martins também diz ansioso pelo retorno da Banda UÓ após sete anos. "[Quero] muito Banda UÓ. Na época do estouro deles, eu não podia ir aos shows. Agora, adulto, posso ir ao show deles sozinho. Primeiro show [que vejo] deles. Estou muito animado".
Acho que vai ser muito relevante [o retorno] para quem já foi e poder rever e para quem nunca foi poder ter essa oportunidade. É um recomeço para eles e para a gente também.
Aubelene conta que acha "divertido" o clima que o festival dá ao parque.
"Se a gente vem aqui nos dias normais, de segunda a sexta e nos finais de semana, está todo mundo mais comedido. Você vem no dia de Pride e está todo mundo feliz e falando alto. É uma animação diferente. Tem animação do parque, que é normal e de todo dia, mas quando você vem no Pride, é um tipo de animação que não dá todo dia. É uma liberdade diferente", afirmou.