Hokage, explorador e mais: confira os piores empregos dos animes

Os personagens de anime também precisam pagar as contas, e para isso alguns se submetem a empregos degradantes.

Nesta lista, Splash traz alguns dos piores trabalhos que os personagens de anime já tiveram que registrar em suas carteiras de trabalho.

Naruto confere papelada e se alimenta de macarrão instantâneo em "Boruto: Naruto Next Generation"
Naruto confere papelada e se alimenta de macarrão instantâneo em "Boruto: Naruto Next Generation" Imagem: Reprodução/Studio Pierrot

Hokage ("Boruto: Naruto Next Generation")

Quem via o Naruto desde o começo do anime original falando o quanto queria ser Hokage, não imaginava a roubada que o moleque ninja estava se metendo.

Após centenas de episódios, uma guerra e um boom de recém-nascidos, todos numa mesma época, Naruto conseguiu se consagrar como o Hokage da Vila da Folha e descobriu que o trabalho estava longe de ser pura emoção.

O loiro passa o dia atrás de pilhas de papéis para assinar. Seu expediente se resume a bater ponto e passar pelo menos oito horas diárias batendo um carimbo e mexendo num notebook.

Se tivesse optado pelo emprego do Sasuke teria a chance de lutar contra uma gangue de dinossauros, mas no emprego atual ele é apenas vítima de uma burocracia exagerada. Alguém avise para a Sarada que ser Hokage não vale a pena!!!

Heróis trabalhando em "My Hero Academia"
Heróis trabalhando em "My Hero Academia" Imagem: Reprodução/Bones
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Herói ("My Hero Academia")

Quando o médico no começo de "My Hero Academia" disse a Midoriya que ele não poderia se tornar um herói por não ter uma individualidade, sua mãe chorou. Após seis temporadas do anime temos a certeza de que foi um choro de felicidade, porque ser herói nesse mundo é uma barra.

Para entrar na profissão é preciso não só ter a sorte de nascer com um poder forte, mas também ter paciência para passar pelo árduo processo educativo: é vestibular, exercícios, eventos escolares e, no final, ainda pode ter uma gangue de vilões que invade sua escola durante uma prova prática.

Depois disso ainda vem o estágio, aí tem que tirar a licença para usar o poder em público e, depois de passar por tudo, ainda tem a chance de ser morto pelo vilão All For One em uma cena excessivamente dramática. Às vezes é melhor abrir uma lojinha mesmo.

Meryl lidando com Vash em "Trigun Stampede"
Meryl lidando com Vash em "Trigun Stampede" Imagem: Reprodução/studio Orange

Jornalistas ("Trigun Stampede")

Se a profissão de jornalista já é difícil no nosso mundo, imagina na realidade distópica de "Trigun Stampede"? Meryl Stryfe recebeu uma dura missão de sua agência de notícias: seguir Vash, O Estouro da Boiada, e registrar seus feitos.

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Há muitas dificuldades em seguir essa tarefa, principalmente porque o homem é o ciclone humano, alguém capaz de atrair as mais improváveis desgraças para perto. E ela lá do lado, cobrindo tudo!

Curiosamente, Meryl tinha outra profissão no anime original "Trigun", mas igualmente péssima: atuando como agente de uma seguradora, ela precisava acompanhar de perto o Vash para avaliar os danos causados pelo loiro topetudo. Muda a profissão, mas a descrição do trabalho continua difícil.

Cowboy Bebop
Cowboy Bebop Imagem: Reprodução

Caçadores de Recompensa ("Cowboy Bebop")

Com o ser humano se espalhando pelo universo, a criminalidade atingiu picos astronômicos. A solução criada pelo Governo foi trazer de volta o sistema do Velho Oeste norte-americano, no qual recompensas são colocadas nas cabeças dos meliantes e qualquer pessoa pode tentar capturá-los.

Os criminosos do dia são divulgados no Big Shots, um programa de TV apresentado por uma dupla cowboys, algo como dois Datenas vestidos com o chapéu da Ana Castela.

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Essa "uberização" da Segurança Pública levou a uma situação alarmante para todos os envolvidos. A população está à mercê de qualquer bandido doido e os caçadores de recompensa precisam ter um nível de capturas elevado para pagar a gasolina de suas naves espaciais e ainda sobrar dinheiro para não se alimentar à base de macarrão instantâneo.

Tropa de Exploração em "Attack on Titan"
Tropa de Exploração em "Attack on Titan" Imagem: Reprodução/Wit Studio

Divisão de Reconhecimento ("Attack on Titan")

A humanidade está confinada nas muralhas para evitar o ataque de titãs. Como a especulação imobiliária deve ter comido solto, foi criada Divisão de Reconhecimento, um grupo militar responsável por expandir o território humano.

A equipe de "Attack on Titan" é como se fosse o explorador português Vasco da Gama, com o adicional de vez ou outra precisar enfrentar uma criatura gigantesca comedora de humanos.

A falta de smartphones e serviços de streaming na ilha de Paradis deve ser o principal motivo para que pessoas decidam se inscrever em uma vaga de trabalho tão terrível.

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A busca por emoção é uma falta de amor-próprio — é a explicação para que um jovem decida se jogar de cabeça nesse emprego que envolve andar de cavalo (sempre em silêncio para não morder a língua) e conviver com colegas psicologicamente instáveis como Eren Yeager e Levi Ackerman.

Funcionários da NERV em meio a um ataque de Anjo no anime "Evangelion"
Funcionários da NERV em meio a um ataque de Anjo no anime "Evangelion" Imagem: Reprodução/Gainax

Qualquer funcionário da NERV ("Evangelion")

Se um dia você abrir sua rede social de empregos e encontrar uma mensagem do RH da NERV, delete a mensagem e bloqueie o recrutador. Não existe uma única vaga de trabalho aceitável nessa força de defesa da Terra: se você não for um adolescente obrigado a pilotar um mecha gigante em meio a severas crises de depressão, só resta o horripilante trabalho interno.

Ocupando um cargo na base da NERV você terá que gritar coordenadas durante ataques dos Anjos, se dividir entre a jornada dupla de militar e psicólogo de jovens e, como se não desse para piorar, ainda lidar com o assédio moral do senhor Gendo Ikari.

Há também a chance de ser clonado em seu posto de trabalho, fazendo com que você seja duplamente explorado. Fuja desse emprego, a paz na Terra não justifica essa situação.

Opinião

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