Priorizando funk, Diplo cumpre com louvor tarefa de abrir para Madonna
Diplo abriu a noitada mais esperada do ano, quiçá da década, no Rio de Janeiro, com um mix de funk carioca, pop dançante, música eletrônica de FM e até Queen (esperto).
Foi um set animado, mas ele sabia o que estava fazendo: tocar música pra aplacar a ansiedade da multidão. Lá pro final do set, ele soltou Ivete Sangalo com Macetando, variando um pouco o cardápio do soca-soca e senta-senta que rolou na maior parte do tempo.
Monstro do bom gosto no repertório pop de FM, tocou Daft Punk, Rihanna e Whitney Houston, mas privilegiou o funk carioca, tanto para homenagear a cidade onde chegou a morar 20 anos atrás quanto para mostrar a produção local para o mundo —coisa que ele vem fazendo há quase duas décadas.
Diplo encerrou seu set tirando a camiseta e vestindo uma da seleção brasileira com o nome da rainha do pop escrito atrás. Cumpriu a nada fácil tarefa de DJ de abertura com louvor, entretendo sem sugar demais a energia nem tocar fogo no parquinho, porque esse fósforo é da Madonna e ninguém tasca.
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