Quilos Mortais BR ajuda a superar preconceito com bariátrica, diz médica
Quilos Mortais ganhou uma versão brasileira, disponível na Max. Ao longo dos episódios, a produção acompanha a mudança de vida de nove pessoas que querem mudar de vida e cinco médicos especialistas que as auxiliam no processo de perda de peso por meio da cirurgia bariátrica.
Uma das profissionais do programa é a Dra. Marta Lima, cirurgiã bariátrica que acredita existir um grande preconceito com o procedimento no Brasil, mas vê em Quilos Mortais uma chance de superar este sentimento. "Existe muito, muito, mesmo. É uma luta diária", conta em entrevista a Splash.
O paciente chega querendo mudar de vida, mas quando falo sobre a cirurgia, falam: 'não é para mim, não preciso disso'.
Marta Lima
A produção da Max é uma maneira de conscientizar a população. "Ela é vista como último recurso, e a pessoa entende que este é o 'fim da linha', atestado de fracasso, mas não é verdade".
Por meio das histórias dos pacientes acompanhados por Quilos Mortais, outras pessoas que sofrem de obesidade podem se conectar. "Não estou aqui para dizer que alguém precisa emagrecer. Estou aqui para dizer: 'Se você perder um pouco de peso, a sua vida pode melhorar e, uma maneira disso acontecer é por meio da cirurgia."
Lima explica que obesidade mórbida é uma doença de fato, com diversos estudos científicos comprovados, tanto no Brasil, como no mundo. "Ela abre portas para milhares de outras doenças, como o câncer."
As pessoas acham que obesidade é 'falta de vergonha na cara', mas não é. Você não acha isso de um diabético.
Diferente da versão americana do programa, a produção brasileira não tem critérios de peso mínimo para a realização da cirurgia bariátrica. Além disso, a produção mostra como os órgãos de saúde pública no país trabalham estratégias de enfrentamento da obesidade.
Nos Estados Unidos, Quilos Mortais já teve 12 temporadas, sendo comandado por Jonathan Nowzaradan, conhecido como Dr. Now.
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