Com Alice Braga, 'Dark Matter' prova multiverso além de heróis da Marvel/DC
Quando falamos em multiverso, é comum vir à mente as imagens dos coloridos cartazes de filmes da Marvel e DC. Mas o tema não se restringe às produções de super-heróis, e é Alice Braga quem defende isso na série "Dark Matter", que estreou nesta quarta-feira (8) na AppleTV.
"São múltiplas as oportunidades de universo e vida", diz a atriz em entrevista ao Plano Geral, exibida no dia de lançamento da série. "Normalmente, esses temas dos universos possíveis acabam sempre sendo de filme de super-heróis ou pessoas com super-poderes. E no caso do 'Matéria Escura' [título da produção no Brasil], são pessoas normais. Isso traz uma conexão muito legal com o público".
Na série, Alice interpreta uma psiquiatra que acompanha uma experiência inusitada: Jason Dessen, um pai de família, é sequestrado e acaba por parar em um mundo paralelo em que tenta, dia após dia, voltar para casa. Dentre as tentativas, acaba por encarar versões de vida que nunca havia imaginado.
"A gente está falando de multiverso, mas não é aquela coisa 'tudo ao mesmo tempo no mesmo lugar'. Pelo contrário, a narrativa é mais 'clean' e não pira no fetiche da ficção científica; é muito humana", explica a colunista Flavia Guerra. "A vida que você escolhe diz muito sobre as nossas escolhas. Quem nunca se perguntou 'e se...?'"
Jennifer Connelly, que interpreta a esposa do protagonista, destaca que gostou especialmente de tratar de problemas de casamento através da ficção científica. "Às vezes penso que a série está falando de como é uma questão de escolha", diz. "Estamos fazendo muito decisões o tempo todo, que mudam o curso das nossas vidas".
Confira a íntegra do Plano Geral
Apresentado por Flavia Guerra e Vitor Búrigo, Plano Geral é exibido às quartas-feiras, às 11h, no canal de Splash no YouTube e na home do UOL, com as principais notícias sobre cinema e streaming. Você pode ainda ouvi-lo no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts.
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