Virada tem guias com suporte bilíngue: 'Nomes de bairros assustam'
Guias de turismo profissionais, contratados por uma empresa terceirizada, destacam-se na Virada Cultural da Solidariedade ao oferecerem apoio essencial aos turistas, proporcionando informações e segurança, especialmente para visitantes de fora e moradores de outras regiões da cidade de São Paulo.
O que aconteceu
Ao chegar aos palcos da Virada da Solidariedade, logo é possível se deparar com inúmeras pessoas como a placa "Apoio ao Turista". Os contratados por uma empresa terceirizada são guias de turismo profissionais e recebem R$ 540 por dia.
"Recebemos um bom valor por dia e nosso horário é das 14h às 23h. O valor é tabelado e o mínimo pedido pelo Ministério do Turismo. É muito bom, ainda temos uma hora de almoço", conta Michelle, de 44 anos, que trabalha como guia turística há quatro.
Para ser contratado como guia na Virada, é necessário ter a carteirinha profissional emitida pelo Cadastur, do Ministério do Turismo. A Virada Cultural de 2024 custará R$ 59,8 milhões para o município, significando um aumento de 30% em relação à edição anterior.
Outra guia que estava a trabalho no palco da Arena Brasilândia, na zona norte da cidade, diz que eles têm o intuito de prestar apoio principalmente a pessoas que moram distantes do bairro ou até que vem de fora do país.
"Na maioria das vezes são pessoas que não moram na periferia que tiram dúvidas. Também vem pessoas de fora e temos guias bilíngues para atendê-las. Precisamos tirar o estigma da periferia para as pessoas que vem de fora. A estrutura oferece muita segurança e nosso papel é explicar qualquer dúvida. Às vezes os nomes dos bairros assustam quem não conhece, e não deveria ser assim", afirma Zi, de 26 anos.
No palco Arena Brasilândia, dezenas de guias profissionais prestavam apoio à população no evento.
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