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Carol Portaluppi revela distúrbio de imagem: 'É uma situação triste'

Carol Portaluppi, filha do técnico Renato Gaúcho, posa de biquíni Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, em Juiz de Fora

21/05/2024 09h57

Carol Portaluppi, que completa 30 anos hoje (21), revelou, em entrevista, que sofria com distúrbio de imagem há alguns anos e que foi diagnosticada com epilepsia.

O que aconteceu

Carol Portaluppi disse que tinha problemas para aceitar o próprio corpo. Por isso, ela recorria a prática de vomitar após comer. "Nunca contei isso para ninguém. Eu já tive problema de comer e vomitar. Já tive em vários períodos na minha vida, era uma coisa que volta e meia eu tinha. Quando me sentia muito mal, ficava um mês fazendo isso. De um tempo para cá, estou conseguindo manter um equilíbrio", disse em entrevista ao gshow.

A filha de Renato Gaúcho começou a enfrentar o problema quando ainda era adolescente. Aos 15 anos, ela foi fotografada em uma agência de modelos e o fotógrafo disse que ela tinha um "rosto muito redondo". "Aquilo ficou muito marcado em mim. Não conhecia nada. Meu rosto, de fato, é redondo. Tenho muita bochecha. Genética, minha família tem. Só que, quando ele falou aquilo de uma forma pejorativa, mexeu muito comigo. Dalí em diante, fiquei nesse problema alimentar", contou.

Durante muitos anos, Carol tinha uma imagem distorcida de si mesma. "Começava a achar o rosto gordo, o corpo não tava bom, que eu estava gorda. Uma imagem que não era real, um distúrbio de imagem", disse a modelo.

Em 2019, Carol usou as redes sociais para contar sobre os problemas que estava vivendo. "Antes de você comentar que eu estou linda na foto ou sobre minha barriga chapada, lê aqui: quando minha amiga(o), tirou essa foto, eu pesava 4 quilos a menos do que eu deveria, estava totalmente mal de cabeça, não estava uma magra saudável, fazia jejum de quase dois dias. Estou me abrindo assim, coisa que não faço, para vocês refletirem um pouco", escreveu Carol.

Carol revelou ainda que está sendo acompanhada por uma nutricionista e um psiquiatra, e que já está sentindo melhora no tratamento. "Estou conseguindo me manter tem bastante tempo. Sem nenhum tipo de recaída. Mas, com certeza, com o amadurecimento a gente aprende muita coisa. Consegue se entender melhor, mas ninguém, de qualquer idade, está livre de ter esse tipo de problema", finalizou.

Crises de epilepsia

Na mesma entrevista, Carol disse que quando estava com 22 anos passou a ter crises epiléticas. Na quarta vez, quando estava na academia, desmaiou. "Você tem um blackout, um apagão. E muita gente deve achar que pode morrer. De fato, se você bater a cabeça, você pode. Mas não pela crise. Fui a um neurologista, comecei a me tratar com remédios que vou tomar a minha vida toda", revelou.

Carol resolveu revelar o diagnóstico porque muitas pessoas não têm conhecimento sobre a condição. "Pensei em falar porque acho que muita gente se identifica e que eu poderia ajudar de alguma forma. Não é uma coisa assustadora. Se você tiver um acompanhamento médico, se tomar o seu remédio, não vai ter convulsão", finalizou.

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