Angélica diz que usa brinquedos sexuais com Huck e discutem relação aberta
Angélica, 50, falou sobre sexo, casamento, menopausa e mais temas em entrevista a Ela, do jornal O Globo:
Menopausa aos 43 anos: "Bateu esquisito por não saber o que estava se passando comigo, ninguém falava sobre esse assunto. Fiquei três anos sem entender. Tive calores horríveis, mas não caiu a ficha. Meu comportamento mudou e fiquei mais irritada. Fui a médicos que me receitaram chá de amora até, finalmente, começar a reposição hormonal. A menstruação é romantizada enquanto a menopausa, marginalizada".
Casamento com Luciano Huck: "Apesar de fazer parte de uma geração que foi criada de forma mais conservadora, Luciano é curioso e gosta de ouvir. Mas, no dia a dia, sou sempre eu quem puxo a DR. Homens preferem não ter briga nem tirar debaixo do tapete determinadas situações. Ele pode até não concordar com que falo, mas fica lá, guardadinho".
Celebração dos 20 anos de casamento: "Queria fazer outro casamento, mas estou com preguiça (risos). Estava tão grávida quando me casei (em 2004) que não curti tanto a festa. A vontade de fazer a renovação de votos é enorme, estamos negociando isso. Seria uma celebração só para os íntimos, meus filhos entrando com a gente e eu, vestida de noiva. Numa praia na Bahia. Quem sabe?"
Precisa existir a vontade de estar junto. Eu e Luciano acreditamos na coisa da família e nos mesmos objetivos de vida a longo prazo. Temos projetos juntos. E respeito, que é o mínimo. Depois de um tempo, por mais que tenha a coisa do tesão, prevalece a amizade. O dia a dia requer muito isso porque não é sempre que a libido está lá em cima. O frio na barriga vai e vem.
Sexo: "Sempre teve espaço grande. Aí vieram os filhos e a energia vital se voltou para a maternidade. Agora que eles cresceram, passamos a olhar um para o outro de novo. Usamos brinquedinhos eróticos. A intimidade faz com que o sexo fique melhor. Diria que ocupa 60%, hoje".
Não monogamia: "Não [pensamos em deixar de ser monogâmicos]. Mas a gente fala sobre isso, temos amigos que são. Porém, dois desses casais adeptos da não monogamia não deram certo e os exemplos ficaram esquisitos".
Perdoar traição: "Dependendo do que fosse, sim. 'Tenho outra família há 20 anos'. Isso seria bem difícil de perdoar. 'Tive uma situação com outra pessoa'. Pode ser que perdoasse, mas nunca vivi uma situação assim. Já o Luciano, não sei se conseguiria (perdoar), acho que não".
Impacto do acidente de avião: "Quando se vive um trauma, isso fica no DNA. Tive crises de pânico que curei com meditação, respiração, ioga e reforço na terapia. Em paralelo, vivi a avalanche dos 40 anos, em que os filhos crescem, casamentos longevos ficam mornos e surge o questionamento profissional. Acabei renascendo como mulher, mãe e profissional. Foi na dor? Sim, mas soube o que fazer com ela".
Críticas por presentear a mãe com um vibrador: "Fiquei decepcionada com a quantidade de mulheres que me julgaram por isso, que acharam um exagero. Sou uma pessoa pública que desperta questionamentos. Minha intenção era de que as pessoas repensassem o próprio prazer".
Levar Eva ao show da Madonna: "Vou te contar algo que nunca falei: uma amiga me relatou uma cena em que Madonna simula se masturbar sobre uma cama. Quando chegou a hora, virei a Eva e ela ficou de costas para o número. Mas cada um sabe de seu filho. Não se metam com a minha (filha), quem a educa sou eu".
Legalização do aborto: "Nunca fiz, mas defendo que a mulher seja protagonista do seu corpo e possa escolher. Não se pode envolver religião nessa questão, fé é uma coisa muito pessoal".
Flexibilização da maconha: "Acho complicado num país como nosso, em que a educação não é prioridade, qualquer tipo de liberação maior. Mas pegar um menino com um cigarro de maconha e prendê-lo também é... Sou muito tensa com drogas e apavorada com o consumo alto de bebida entre os jovens".
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