Rio 20°: tributo a Beth Carvalho no Tim Music atrai famílias e público 40+
Perto das 17h, um público ainda tímido se agrupava na frente do palco que ocupa das areias de Copacabana para assistir homenagem a Beth Carvalho, com Diogo Nogueira, Marvvila e Roberta Sá, no TIM Music Rio.
O que aconteceu
Nem a chuva, nem o frio - termômetros marcavam pouco mais de 20° - desanimou a empresária Tatiana Victoria, 40, que trouxe a familiar especialmente para curtir a homenagem à Beth Carvalho. "Moro em Saquarema, meu filho estuda aqui no Rio e a gente sempre vem. Viemos para curtir o show em homenagem a Beth. Da pra curtir mesmo com chuva. Meu filho também gosta da Gloria Groove."
O casal mineiro Fernanda Barbosa, 44, e Tiago Mosca, 46, também disse que não poderia de perder o show de Diogo Nogueira em homenagem à Beth."Vivemos no Rio há dez anos e somos apaixonados pela cidade até quando chove", disse Fernanda.
"Hoje vim ver a Roberta Sá e também era muito fã da Beth. Viemos ao festival todos anos. Chuva não desanima, não. O festival tem uma diversidade de público grande e hoje tem muitas famílias. Gostamos dessa cultura carioca."
Fernanda Barbosa
Para a cabeleireira Deise Rosa, 44, e a diarista Janaina Nascimento, 46, não tem nada que as impeça de curtir vários dias de festival. "Não tem tempo ruim para a gente. Viemos ontem e hoje. Eu amo Marvvila e ela adora o Diogo Nogueira, além da Gloria Groove. Dia 2 a gente volta pro Djavan.", afirmou Deise.
Ao longo da apresentação, que durou mais de uma hora, mais publico se somou à frente do palco - apesar de o número ser menor que o de ontem quando choveu menos na cidade.
Como foi o show
Diogo foi o anfitrião do fim de tarde chuvoso e recebeu duas mulheres para ajudar na missão de homenagear Beth Carvalho: Marvvila e Roberta Sá.
"O sentimento de felicidade de poder homenagear uma das maiores sambistas do mundo. Uma mulher que abriu portas para todos nós artistas, tanto da nova geração quanto da época de 1970, com Almir Guineto, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Sombrinha e por aí vai. Uma satisfação poder homenagear uma pessoa que cumpriu uma missão e deixou um legado para a gente dar sequência."
Pouco depois das 17h, Diogo subiu ao palco para cantar "O Show Tem Que Continuar" para uma plateia ainda tímida. Na sequência vieram "1800 Colinas" e "Folhas Secas", canções lançadas na década de 1970, até que "Meu Lugar", sucesso conhecido na voz de Arlindo Cruz, animou quem estava por ali.
Marvvila assumiu o palco para cantar "Saco de Feijão" e "A Chuva Cai" - faixas compostas por baluartes da Velha-Guarda da Portela. A Mangueira, sua escola do coração, será contemplada nas canções "As Rosas Não Falam" e "O Mundo é um Moinho", do mestre Cartola.
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Quero receberJá Roberta Sá empolgou com "Acreditar" e "Ainda É Tempo Pra Ser Feliz" - essa ao lado de Diogo. Os três subiram juntos ao final para encerrar a homenagem debaixo de chuva moderada e diante de um público acima dos 40 e muitas famílias
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