Nômade Festival 2024: O que deu certo e o que deu errado no evento?

A quinta edição do Nômade Festival aconteceu nos dias 25 e 26 de maio, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo. As principais atrações foram Alceu Valença, Nando Reis, Pabllo Vittar, Maria Gadú, Maria Rita e Marina Sena. Splash marcou presença nos dois dias de evento e lista o que deu certo e o que deu errado na edição após conversa com o público.

O que deu certo

Line-up: o público presente foi ao delírio com os estilos musicais das 20 horas de shows. O evento contou com apresentações que transitaram pelo R&B, MPB, samba, rap, pop e funk.

Pontualidade: os shows estiveram dentro dos horários previamente divulgados pela organização do festival. Em geral, os fãs puderam curtir todo dia de evento, entre shows e entretenimento, mas quem chegou para ver o seu ídolo também foi atendido.

Qualidade do som: o palco principal e palco petra entregaram som de ótima qualidade durante os dois dias de festival. Ambos os palcos ficaram em locais estratégicos para atender a todo o público do evento.

Banheiros: com banheiros químicos, a quinta edição do Nômade Festival ofereceu um bom serviço no quesito higiene. A reportagem marcou presença no local em mais de uma oportunidade e encontrou papel higiênico, sabonetes, seguranças e serviço de limpeza.

Entretenimento: o Nômade Festival contou com pontos de diversão de patrocinadores, como a Roda Rico e Mirante Rico, que ofereceram um plus a experiência do público entre o intervalo dos shows.

O ponto alto do festival foi o Bosque Nômade
O ponto alto do festival foi o Bosque Nômade Imagem: Péterson Neves/UOL

O ponto alto do festival foi o Bosque Nômade. O público teve a opção de curtir um espaço com mesinhas, espaço pra estender sua canga e música ambiente com DJs.

Localização elogiada: a região do Alto de Pinheiros, onde fica localizado o Parque Villa-Lobos, atendeu aos fãs de música popular brasileira com uma estação de trem a 600 metros e variedade de linhas de ônibus ao redor.

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O que deu errado

Lamaçal: a lama foi o ponto negativo que mais chamou atenção em alguns pontos do festival. Com a temperatura oscilando entre 14°C e 16°C, o parque foi castigado com o barro causado pela garoa (sábado) e chuva (domingo).

Nos dois dias de evento, o público caminhou sobre o lamaçal que sujou os sapatos e causou alguns tombos. Importante ressaltar que não houve nenhum registro de feridos. A produção do evento instalou tendas para cobertura de chuva, mais de 3 mil m² de piso para facilitar o tráfego na grama e também disponibilizou triciclos motorizados para facilitar a locomoção do público.

Com a chuva, parte do solo no Nômade Festival virou lama nos dias 25 e 26 de maio, em São Paulo
Com a chuva, parte do solo no Nômade Festival virou lama nos dias 25 e 26 de maio, em São Paulo Imagem: Péterson Neves/UOL

Preço salgado: o valor de alimentos e bebidas também geral comentários negativos entre os presentes no Parque Villa-Lobos. Uma simples sanduíche de pastrami, por exemplo, custava R$ 45.

Além disso, as pessoas só podiam comprar os alimentos após adquirirem um cartão ao custo de R$ 7 para recarregar e fazer suas aquisições nos quiosques. Em contato com Splash, a produção do evento informou que o valor do cartão podia ser ressarcido ao fim do festival ou trocado por água.

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Na área de alimentação do Nômade Festival, comidas e bebidas eram caras
Na área de alimentação do Nômade Festival, comidas e bebidas eram caras Imagem: Péterson Neves/UOL

Palco principal pequeno: Splash ouviu nos dois dias de shows do Nômade Festival que a estrutura do palco deveria ser maior para os artistas terem mais espaço para transitar entre o público. Apesar do local oferecer telões com exibição das performances em tempo real, os fãs de música que ficaram longe do palco ficaram com desejo de ver as celebridades sem terem de encarar a clássica muvuca do gradil.

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