Conteúdo publicado há 6 meses

Revista rebate críticas de Maya Massafera: 'Nunca negociamos capa impressa'

A Vogue usou o Instagram para rebater as críticas feitas por Maya Massafera. A influenciadora acusou a publicação de tê-la enganado.

"Lamentamos que um projeto tão especial quanto este, fruto de extensa negociação e que resultou em imagens tão lindas e em um relato tão importante de Maya Massafera, tenha repercutido com ruído, deslocando o foco de sua essência", diz a postagem.

A revista nega ter negociado a capa de edição física e ainda diz ter excluído o editorial de Maya da sua revista impressa.

Veja a publicação abaixo.

Vogue Brasil usou as redes sociais para responder à influenciadora
Vogue Brasil usou as redes sociais para responder à influenciadora Imagem: Reprodução/ Instagram

O que aconteceu

Ontem, a revista anunciou que Maya é o rosto do especial Vogue Pride. A influenciadora fez um ensaio para a revista e escreveu uma carta aberta sobre seu processo de transição.

Maya diz que acreditava que seria a capa da edição física da revista. Ela afirma que não queria ser a capa digital — que, de acordo com ela, tem menor credibilidade: "Eles criaram essas capas para ganhar dinheiro e para tratar de assuntos que eles querem falar, mas não querem por na revista principal porque não é o 'padrão' deles".

Não se enganem, eles não dão capa digital para a Gisele Bündchen. Quem é do mercado sabe disso e já comenta. Não tinha por que eu aceitar fazer essa capa digital. Não tem relevância. Maya Massafera

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Ela postou um print da postagem da Vogue que dizia se tratar de um "especial digital". Agora, no post, diz apenas "especial Vogue Pride 2024".

Ela diz que se sentiu usada. "Ser enganada é a pior sensação, né?! Uma apunhalada... Um momento que estava sendo um sonho virou enganação e mentira pra usar minha imagem e minha causa no mês da diversidade".

Algumas horas depois, ela usou o Instagram para pedir desculpas e dizer que autoriza o uso das imagens pela revista.

Desabafo sobre a transição

Na carta aberta publicada na revista, ela falou sobre o sentia antes de se reconhecer como mulher trans. "Passei 40 anos na pior prisão que vocês podem imaginar. Eram 24 horas por dia dentro de um corpo e gênero que não eram meus. Nasci com alma feminina, eu era uma mulher presa em um corpo masculino. Tinha meus momentos felizes, mas não era uma pessoa feliz."

Ela explicou o início da transição. "Comecei os hormônios em outubro de 2023 e, durante três meses, não conseguia sair da cama, pois fiquei muito fraca. Foi um momento muito difícil, mas libertador. Nos meus planos, eu pretendia ficar mais tempo longe de tudo, porém a mídia descobriu e começaram a sair algumas matérias muito distorcidas."

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Maya quer seguir a carreira no entretenimento. "O futuro eu não sei ao certo, mas sei que quero continuar no entretenimento e ser uma influência boa para quem me acompanha. Quero fazer diferença no mundo e espalhar toda essa alegria e gratidão que estão no meu peito."

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