Fora da caixinha, 'A Filha do Palhaço' contorna preconceito sobre cearenses

Quando um pai tenta se reconectar com a filha adolescentes que cresceu distante, o drama é certo. Adicione à equação o fato de esse pai ser um humorista de bares em Fortaleza e você terá "A Filha do Palhaço", longa de Pedro Diógenes que acaba de estrear nos cinemas.

No Plano Geral dessa semana, Vitor Búrigo comenta a produção cearense — uma das seis que serão lançadas em circuito comercial este ano. "É uma ascensão do cinema do Ceará. E o Pedro trata do humor cearense de uma maneira muito bonita, sem estereótipos, porque ele também é cearense e sabe o que está falando", avalia.

Outro destaque do filme é sua cena musical e humorística, reinventada de um modo "fora da caixinha" para evitar justamente esses estereótipos, diz o diretor. "Muitas vezes o humor do Ceará é tratado como algo fechado, sem desdobramentos", afirma.

Melodrama tropical

No programa, Flavia Guerra disse que o filme tem um gênero "super brasileiro", caracterizando-o como um "belíssimo melodrama tropical" que "quebra" as expectativas. "Tem um diálogo maravilhoso com o público, algo que a gente precisa", avaliou.

Pedro Diógenes concorda com a boa recepção dos espectadores, e afirma que, dos seus oito filmes já lançados, este é o primeiro que tem uma "relação tão direta" com quem o assiste. "É um filme que as pessoas se identificam, se envolvem, choram e riem", diz.

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  • Apresentado por Flavia Guerra e Vitor Búrigo, Plano Geral é exibido às quartas-feiras, às 11h, no canal de Splash no YouTube e na home do UOL, com as principais notícias sobre cinema e streaming. Você pode ainda ouvi-lo no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts.

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