Vocalista do City and Colour sonha em se aposentar com projeto com Pink
Colaboração para Splash, em São Paulo
16/06/2024 04h00
Dallas Green é um artista multifacetado. Toca violão e canta na banda Alexisonfire. É o vocalista idealizado do City and Colour e já criou um projeto musical em parceria com a Pink, chamado You + Me. É com ele, inclusive, que ele gostaria de se aposentar um dia. "Quando canto com ela, é uma das melhores experiências que eu já tive na vida. A gente não consegue se encontrar tanto. Eu não sei se você sabe, mas ela é bastante popular, bem ocupada", brinca o cantor em entrevista a Splash.
O projeto foi lançado há quase 10 anos, em outubro de 2024, com o disco "Rose Ave". Eles não chegaram a ir para a estrada com uma grande turnê, mas cantaram em programas de televisão dos Estados Unidos, como o extinto "The Ellen DeGeneres Show". Para Dallas, o projeto surgiu como fruto de uma grande conexão entre eles. "Ela se sente como uma irmã minha, mais do que amiga. Eu acho que, justamente por não ter feito tanto [shows], ele é muito especial para mim".
Ele adianta que vai se apresentar com Pink ainda este ano —sem revelar a data— com um retorno do projeto. "A gente adoraria cantar em todos os lugares, mas é meio difícil. Eu estou no Brasil, ela na Europa. Mas quem sabe um dia? A gente sempre fala sobre o fato de o 'You+Me' pode ser nosso projeto de aposentadoria".
City and Colour
Antes deste momento chegar, Dallas está na estrada com o City and Colour e se apresenta em São Paulo neste domingo (16), no Tokio Marine Hall. A última vez que ele esteve por aqui com a banda foi em 2016, quando se apresentou no Lollapalooza Brasil.
A turnê faz parte da divulgação do álbum"The Love Still Held Me Near", de março de 2023. O disco, para Dallas, foi uma forma de falar sobre o processo de luto que enfrentou após a morte trágica de Karl Bareham, amigo do cantor. Na época, o casamento dele com Leah Miller também estava por um fio. "Escrever sobre as coisas que estavam acontecendo na minha vida eu estava me curando no processo. Quando eu entrei no estúdio, percebi que não era um álbum triste. Era algo sobre esperança, alegria e essa jornada para o outro lado da escuridão. Se tornou uma celebração à vida e a habilidade de continuar vivo, por aqui".