Festival de Gramado é 'pedra de resistência', mas Sul precisa se reerguer

O Festival de Cinema de Gramado resiste e se prepara para sua 52° edição. Programado para acontecer de 9 a 17 de agosto, o evento recebeu muitos questionamentos sobre sua realização após a tragédia climática que devastou centenas de municípios no Rio Grande do Sul.

O sul está precisando se reconstruir, tem urgências. Mas essas questões de levantar eventos culturais e manter a vida — que mantém a gente — são essenciais também Flavia Guerra

A colunista lembra que o festival ocorreu até mesmo em meio à pandemia de covid-19, de forma online. "O Festival de Gramado é uma pedra de resistência não só da cultura gaúcha, mas brasileira", avaliou. "Mesmo que ocorra menor, de forma mais modesta, por todas as questões que o Sul tem, é importante que aconteça. É uma questão de política cultural dos cidadãos."

52° edição homenageia Jorge Furtado

O Festival de Cinema de Gramado homenageará o cineasta Jorge Furtado (de "Ilha das Flores", "Saneamento Básico", "O Homem Que Copiava" e "Meu Tio Matou Um Cara"). "Grandes nomes já levaram esse troféu, como Cacá Diegues", lembra Vitor Búrigo.

Fora de competição, o diretor exibirá seu novo filme, "Virgínia e Adelaide", no festival. "É um grande nome para ficar de olho", avisa Búrigo.

  • Assista à íntegra do Plano Geral:

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Apresentado por Flavia Guerra e Vitor Búrigo, Plano Geral é exibido às quartas-feiras, às 11h, no canal de Splash no YouTube e na home do UOL, com as principais notícias sobre cinema e streaming. Você pode ainda ouvi-lo no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts.

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