'Casamento às Cegas' dá segunda chance ao amor: 'Relações mais profundas'
Já está disponível na Netflix a 4ª temporada brasileira de "Casamento às Cegas", com uma nova proposta: agora, todos os participantes já se divorciaram ou saíram de noivados.
O mote de "segunda chance ao amor" mudou o perfil dos participantes. Em conversa com Splash, a diretora-geral do programa, Cassia Dian, descreve o novo elenco: "São pessoas que realmente vivenciaram relações mais profundas. Por alguma razão, essas relações não deram certo, mas elas ainda assim estavam dispostas a encontrar um grande amor para passar o resto da vida".
Eles têm uma disposição diferente para os relacionamentos. Quando você já viveu relacionamentos muito sérios, você aprende algumas coisas. Você sabe o que você quer, o que você não quer. Isso trouxe uma bagagem muito diferente das temporadas anteriores. Cassia Dian, diretora-geral do "Casamento às Cegas"
Nas temporadas anteriores, os fãs acusaram alguns participantes de estarem lá pela fama, e não pelo casamento. Cassia diz que essa também é uma preocupação da produção, mas defende que, até agora, nenhum participante estava lá só pela exposição: "Quando os casais se formam e a gente entra nas fases seguintes, na lua de mel, morando juntos, é muito difícil manter um personagem. Não tem quem faça isso. Você passa a envolver a sua família, sua mãe, seu pai, seu filho".
Cassia explica que o trabalho da diretora é evitar que os participantes "saiam do caminho". A ideia é que, conforme os casais vão passando pelas etapas do programa, eles esqueçam que estão sendo filmados. Cassia, que dirigiu as quatro temporadas brasileiras, trabalha com a equipe de casting e uma psicóloga para dar apoio ao elenco — inclusive depois das gravações.
O meu trabalho é fazer com que eles encontrem tranquilidade para tomar as decisões que eles acharem necessárias, mesmo que seja sair no meio da temporada, como já aconteceu. Cassia Dian
Mesmo nos bastidores, o dia do casamento é marcado pelo suspense. "Eu realmente chego no dia da gravação com palpitação, pensando: meu Deus, o que será que vai acontecer? Porque tem gente que toma decisão ali na hora mesmo, não canta nenhuma bola antes", explica a diretora-geral.
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