Conteúdo publicado há 3 meses

Ana Maria Braga explica criação de Louro José em 1997: 'Mandei fazer'

Ana Maria Braga, 75, em entrevista ao podcast Podpah.

Apresentadora contou que Louro José surgiu em 1997 como estratégia de comunicação com crianças. "Percebi que tinha uma audiência ali naquele momento que começava a dar um no infantil. Se eu não tivesse alguma coisa que atraísse a molecada, eu estava frita"

Falei que se eu arrumar alguma coisa que permita que a mulher que está passando pela frente da televisão, falando: 'Vambora! Sai da frente da televisão'...Aí olha uma loira, louca falando e gostasse...A criança precisava continuar me assistindo. Ana Maria Braga

A solução foi inventar o fantoche. "Aí o que eu fiz? Inventei o Louro. Tinha que ter uma saída para aquilo ali. Quando você tem um problema, você tem que arrumar uma solução. Tinha um monte de moleque na frente, criançada, vou buscar...Mas que bicho fala? Papagaio só tinha o Zé Carioca. Precisava arrumar um jeito de ter um papagaio"

Esboço. "Desenhei um esboço da cara que eu achava que podia ser um papagaio, que virasse um fantoche aí começou a história. Mandei fazer o boneco, não tinha ninguém que fizesse, não achava a pessoa. Era uma coisa toda estranbelhada. O primeiro Louro era uma coisa desforme. A ideia era essa, mas precisava de alguém para fazer [...] Era engraçado, porque era um bicho e começou a melhorar"

Tom Veiga. "O Tom disse que não ia fazer, porque tinha vergonha e eu falei: 'Ninguém te vê' e ele falou: 'Eu sei, porque sou eu'. A voz veio nascendo, porque a gente não tinha voz. Nós dois fomos montando, eu me dava muito bem com ele, era um cara extraordinário, ele montou a personalidade do Louro"

Nessa época, ele [Tom Veiga] continuou assistente de estúdio e eu falava que ia falar com o papagaio e ele saia correndo, largava tudo e vinha correndo, enfiava a mão no bicho. Ana Maria Braga

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