Priscila Fantin festeja sucesso da reprise de 'Alma Gêmea': 'Obra-prima'
Priscila Fantin, 41, anda rindo à toa com o sucesso que "Alma Gêmea" (Globo), trama que protagonizou em 2005, vem fazendo em sua segunda exibição no Vale a Pena Ver de Novo.
O que aconteceu
A atriz enalteceu as qualidades do folhetim de Walcyr Carrasco e afirmou não estar surpresa com o êxito atual. "Não tem outra emoção possível: estou feliz e grata. É uma obra-prima, uma trama que foi um fenômeno e sempre será. É uma novela curativa. Todos os núcleos têm uma lição positiva", avaliou, em entrevista ao jornal O Globo.
Durante as gravações da história espírita, Priscila já enfrentava uma doença que só veio a ser diagnosticada anos depois: a depressão. "Em 'Alma Gêmea', não tinha o diagnóstico, o peso de saber e o tratamento. Quatro anos depois, tive o diagnóstico de fato, mas posso dizer que já carregava uma tristeza profunda desde uns 19 anos."
A arte, para ela, sempre foi uma forma de lidar com os efeitos da enfermidade. "A depressão nunca afetou meu trabalho. Não houve consequência para a minha interpretação e para a vida das personagens. A Serena, por si só, já era um antidepressivo. Vivenciar as minhas personagens é um antídoto."
Hoje, a doença está controlada - o que não significa que tenha deixado de inspirar atenção na vida de Priscila. "Tenho sempre que estar cuidando. Existem manobras para me manter saudável, mas ela pode se instalar de novo. É sempre uma relação intensa com a minha condição. Tento lidar com o maior carinho, cuidado, paciência e respeito comigo mesma. Senão, fica pesado demais."
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