Por que Dilsinho fez história no Rock in Rio Lisboa?

Dilsinho fez história neste sábado (22) no Rock in Rio Lisboa. Ele foi o primeiro nome do pagode a subir ao palco para um show completo no festival português.

O cantor bateu um papo com Splash sobre o momento importante para a carreira e os planos para o futuro.

Importância do pagode no Rock in Rio

"[O convite é] Um presente, a gente como artista espera por oportunidades como essa, grandes desafios. Estar aqui no palco do Rock in Rio representando não só o Brasil, mas o meu segmento é muito importante."

Tenho certeza que depois de hoje outros artistas vão estar aqui. Que a gente possa estar participando de grandes festivais e grandes eventos como esse.
Dilsinho a Splash

Projetos futuros, 10 anos de carreira. Quer fazer um Numanice/Tardezinha?

"Tenho o projeto 'Diferentão' que me trouxe até aqui, que fala dessa brincadeira do cara que apareceu no pagode com a camisa do Nirvana, a calça jeans rasgada. Olha onde isso me trouxe, esse projeto não virou uma label, evento, mas a gente pensa em rodar com ele nesse segundo semestre de 2025, rodar todo o Brasil e quem sabe outros lugares também."

Ritual antes do palco?

"Ritual específico a gente não tem, mas é um show que acho que a gente pensa até no conteúdo de lead, da luz. Pela primeira vez a gente trouxe os dançarinos para um número especial, a gente fez uma surpresa pra galera de Portugal. Tem um momento do show que a gente faz uma versão de Canto Tu. A gente faz uma brincadeira ao longo do nosso concerto que a gente nunca fez, então é um show especial para as pessoas que estão aqui, a gente sempre se reúne, todo mundo que fez parte dessa história, desse momento, um pouco antes de entrar no palco, faz uma oração. Já tive a oportunidade de ir a Fátima [cidade portuguesa], que é um lugar muito espiritualizado, eu sou católico e gosto muito daquele lugar."

Ainda rola um frio na barriga antes de uma apresentação?

"Costumo ser ao contrário, quando recebo a notícia [que vai tocar] bate aquela ansiedade, depois que vai chegando perto, tem alguém que fique calmo. Então, quem fica calmo sou eu, fico de boa, começo a pensar no que preciso entregar, a me conectar com o lugar, com as pessoas. Eu que vou desacelerando pra chegar na hora e estou incrível."

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*A repórter viajou a convite do Rock in Rio

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