Pedro Sampaio conquista RiR Lisboa e analisa recorde 'improvável' na gringa
Pedro Sampaio teve a missão de encerrar a edição 2024 do Rock in Rio Lisboa e garantiu o fim da festa com o show mais animado do festival, vencendo nomes pesados como Ivete Sangalo e Luísa Sonza.
Em bate-papo com Splash antes do show, ele falou da expectativa de encontrar com o público que o colocou no Top 1 do país — em um recorde que pode ser considerado improvável para alguém cuja carreira internacional é tão recente — e o processo de dar os primeiros passos em território internacional.
A música 'Dançarina' bateu o recorde, ficou um tempão em primeiro lugar aqui em Portugal. E eu queria saber como é começar a sua história no Rock in Rio Lisboa depois disso.
"Olha, é um presente. O público de Portugal é um público que sempre esteve comigo desde o início da minha carreira. E dados como esse, de 'Dançarina', que até hoje é a música que ficou mais tempo em primeiro lugar [no país], é um presente muito grande."
Como você planejou o show no Rock in Rio?
"Edição de 20 anos do Rock in Rio Lisboa e eu sou a última atração que fecha a edição. É uma responsabilidade muito grande, mas acho que estou no lugar certo, assim. É onde gosto de estar, são nesses lugares que gosto de estar. A minha intenção é conectar os dois Rock in Rio, o Brasil e Lisboa."
Você sabe que eu estava ali no público, no show do Ne-Yo, e a galera já estava assim gritando: "Pe-dro Sam-pa-io". E eu pensei: 'Nossa, ainda tem muito tempo para o Pedro [cantar]'.
"Exato, cara. Esse carinho que estou falando, um carinho muito verdadeiro, assim. De todas as idades, de todo tipo de pessoa. Fico muito feliz com isso."
Você se incomoda quando a sua vida pessoal acaba passando um pouco da carreira musical, assim?
"Não, porque na verdade isso acontece em poucas vezes, assim. Sou uma pessoa muito focada no meu trabalho. Estudo cada passo que eu vou fazer e tal, enfim. E eu acho que quem consome a música, o meu público mesmo, entende isso e me respeita quanto a isso também. Mas não me incomoda, não."
Você deu uma entrevista recente que você falou que quando começa a carreira internacional, você volta para o início da carreira, mais ou menos isso, né? Você acha que isso aí acontece mais por preconceito?
"Não. Acho que, na verdade, é porque a gente está conquistando um novo território. As pessoas não te conhecem. Você está entrando em casas de pessoas que nunca te ouviram, nunca viram você. E é por isso que a gente começa novamente, né? No Brasil, os meus primeiros passos foram exatamente assim. Ninguém me conhecia, ninguém tinha ouvido falar de mim."
"E eu comecei a aparecer, fazer show, conquistar um público. Estou fazendo minha primeira turnê na Europa, tem muito brasileiro lá [nos shows] e eu conto com essa força, eu conto com a força do Brasil. Mas é muito importante a gente se mostrar para um novo público, para o público internacional. Então, é por isso [que começo do zero]. A gente volta para o zero porque eu não tenho o mesmo tamanho na França do que tenho no Brasil [por exemplo]".
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