Paula Mattos explica lágrima que emocionou 190 milhões no DVD da sua vida

Paula Mattos revelou que "Que Sorte a Nossa" — música escrita por ela, mas lançada primeiro na voz de Matheus & Kauan — é a única que "se arrependeu" de não ter gravado desde o início.

Convidada do programa de Splash No Tom, apresentado pelo locutor e jornalista Zé Luiz e a cantora e compositora Bebé Salvego, Paula lembrou do início de sua carreira e disse que esta foi "a música de minha vida".

Após o lançamento da canção pela dupla sertaneja em 2015, a cantora publicou a sua própria interpretação. "Em uma semana, deu 100 mil views — o que, para mim, era muito", lembra. "A gente deixou aquela emoção [falar]. A lágrima caiu no 'timing' certo — aquilo foi Deus, porque a gente nem tinha perspectiva para aquele projeto" (hoje a música "Que Sorte a Nossa" já teve 190 milhões de views no YouTube).

Paula diz que a música ajudou "os dois lados", mas deixou um "gostinho" de que deveria ser dela. "Mas se não fosse desse jeito, talvez não tivesse acontecido o que aconteceu", pondera. "Ajudou eles, que já tinham uma carreira bem estável e foi só melhorando, e para mim foi uma abertura de portas incrível".

Cantora lembra início de carreira e como virou 'máquina de fazer hits'

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Paula escreve músicas desde os 12 anos, e lembrou no programa sobre como lançou sua carreira. "Aos 7 anos, pedi um violão para meu pai. Ele me deu aqueles de feirinha, pequenino, e depois comprou um de aprendiz para mim", conta ela, que está atualmente com o projeto Elementos, do qual já lançou o Fogo e Água, com gravações ao ar livre.

Após ler alguns livros de estudo e compor canções de 'amor adolescente' no quarto, Paula começou a tocar aos 15 anos em pizzarias e praças de alimentação. "Muito visionária", comenta Bebé Salvego no programa.

O primeiro trabalho "mais profissional" na música foi como backing vocal na dupla Thaeme e Thiago. Juntos em São Paulo, eles escreveram 13 músicas em uma semana — em termos de composições não finalizadas, chegaram a fazer 10 em um dia. "Fui fazendo pontes e os meus caminhos. A música vai te conectando às pessoas", conta.

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Os dois anos com backing vocal também a aproximaram de Thaeme, quem Paula considera seu "melhor exemplo" de artista. "Ela é muito profissional. Acabei levando algumas coisas dela para a minha vida, de como tratar as pessoas (...) Na estrada, não permito bebidas, drogas e essas coisas, porque ali é trabalho".

Processo criativo é gostoso, mas estressante

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Paula afirma que o processo criativo de seus trabalhos atualmente tem sido "gostoso, mas estressante". "Não é só glamour, é um desafio".

Hoje em dia, ela se utiliza de "campings" para compor e tenta equilibrar as criações em 70% músicas comerciais e 30% "do que gosta", mais autorais. "Grandes artistas sabem sua verdade", explica.

No Tom

No novo videocast de Splash, Zé Luiz e Bebé Salvego entrevistam artistas de diferentes vertentes num papo cheio de revelações, lembranças e muito amor pela música. Assista ao programa completo com Paula Mattos:

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