Diplo é investigado nos EUA suspeito de pornografia de vingança, diz jornal
Diplo, 45, está sendo investigado e teve um processo movido contra ele na última quinta-feira (27) por compartilhar imagens e vídeos de sexo explícito de uma mulher sem seu consentimento. Seus advogados dizem que processo é baseado em "fatos falsos criados".
O que aconteceu
O DJ e produtor de música eletrônica é considerado suspeito por praticar o crime conhecido como "pornografia de vingança'. Crime ocorre quando a vítima tem fotos e vídeos íntimos divulgados sem consentimento. Agora ele é investigado nos EUA, de acordo com o The New York Times.
Anonimato. A suposta vítima de Diplo — que foi responsável pela abertura do show de Madonna no Rio de Janeiro em maio — entrou no processo de forma anônima.
Em documento judicial a mulher afirma que teve um relacionamento íntimo de sete anos com Thomas Wesley Pentz, o Diplo. No período, segundo relato, o artista gravou vídeos dos dois transando e propagou as imagens para terceiros contra a vontade dela.
O relacionamento teria começado em 2016. A mulher até havia consentido com as gravações em alguns momentos, mas sempre deixava claro que não queria o compartilhamento dos vídeos com outras pessoas.
Denúncia para a polícia. O processo diz que em novembro de 2023 uma pessoa entrou em contato com ela dizendo que estava com fotos e vídeos dela fazendo sexo com Diplo e que o material teria sido enviado por ele através do aplicativo Snapchat, em 2018. A vítima denunciou a distribuição dos materiais à política do Brooklyn, em Nova York, onde reside.
A polícia de Nova York confirmou que detetives estão investigando a denúncia de disseminação ilegal de imagens privadas contra um homem chamado Thomas Pentz.
O advogado do artista o defendeu e falou que seu cliente já havia sido alvo de processos que ele descreve como "falsos": "Repetidamente, Wes [Diplo] tem sido alvo de um grupo de indivíduos não confiáveis e seus advogados inescrupulosos, juntando falsidades em busca de uma recompensa sem mérito", afirmou Freedman em comunicado ao The New York Times.
Freedman acredita que o processo não vai dar em nada: "Este processo parece ser mais do mesmo, razão pela qual não temos motivo para acreditar que isso terminará de maneira diferente dos outros".
O processo é movido em um tribunal federal da Califórnia. Ele cita uma lei federal dos EUA que proíbe a divulgação de imagens íntimas sem consentimento e também uma lei estadual californiana contra a pornografa de vingança.
Diplo já está envolvido em outra disputa legal contra uma mulher chamada Shelly Auguste. Ela o acusa de agressão sexual e publicação de imagem sexualmente explícita na internet.
Em depoimentos, Diplo já negou as acusações e chamou Auguste de "fraudadora" que só entrou na vida dele "para tentar obter dinheiro". Ele move um processo contra ela por perseguição e também por divulgar fotos e vídeos de sexo explícito seus. "Fui obrigado a gastar centenas de milhares de dólares contra suas alegações falsas", falou Diplo em um documento judicial.
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