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'Sexo é banalizado, sigo a Bíblia', diz Felipe Folgosi sobre masturbação

De Splash, em São Paulo

30/06/2024 04h00

Felipe Folgosi, 50, acredita que, às vezes, o sexo é banalizado. O ex-galã da Globo vive um jejum de dois anos sem relações sexuais por crer que intimidade é só após o casamento. As declarações foram feitas durante participação no Splash Encontra.

É uma coisa que faz sentido. Já tive uma experiência de viver muitos namoros, muitos relacionamentos, onde não tinha esse resguardo, não tinha dado o valor devido. Felipe Folgosi

O ator explica que a decisão inclui cessar também a masturbação e foi baseada nos princípios evangélicos. "Corpo não é uma máquina que você aperta para dar prazer toda hora (...) Deus fez o homem e a mulher com prazer no sexo para incentivar a reprodução. [Na masturbação] O cara acaba desperdiçando a semente que ele tem."

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Às vezes, o sexo é banalizado. Preservar a outra pessoa, dar o valor à outra pessoa, ao sentimento da outra pessoa. Como já vi muito do outro lado que, muitas vezes, não dá certo. Então, eu falo: 'Não, eu acho que eu vou seguir o que está na Bíblia'.

Para se manter sem sexo, o ator evita estímulo visual. "É você não se deixar ser tentado, o homem é muito visual. Pornografia é uma coisa que não consumo. É guardar os seus olhos."

Folgosi ostenta o posto de ex-galã da Globo após trabalho de sucesso em "Sex Appeal" na década de 1990. Famoso por trabalhos na TV, no cinema e no teatro, o artista atua como roteirista de quadrinhos e filmes —como "Rodeio Rock", que foi lançado recentemente pela Netflix.

Para Splash Encontra, ele abriu o jogo sobre os bastidores do trabalho na Globo, o climão com um diretor do canal em virtude de uma paixão e a vida atual como quadrinista (assista à entrevista completa com o artista acima).

O que Felipe Folgosi disse

Felipe Folgosi abre o jogo sobre a vida pessoal e profissional ao Splash Encontra Imagem: Divulgação

Gravações de comercias ainda jovem abriram as portas da TV aos 17 anos. "Globo ia fazer uma minissérie em São Paulo que se chamava 'Sex Appeal', que tinha um núcleo que se passava em São Paulo e eles queriam atores com sotaque de São Paulo. A agência que fazia os comerciais, eles contataram e depois vim saber que eles tinham visto os comerciais e falaram: 'Pô, vamos ver esse garoto aí, né?'. Foi uma ponte."

Papel de dependente químico foi desafiador para Folgosi. "Pra mim, era um sonho realizado e meu personagem era desafiador. Nunca tinha fumado um baseado na vida. Nunca fumei ainda, até hoje. Nunca usei droga. Era bem dramático, era um personagem com uma carga dramática incrível e abordava essa questão da dependência química."

Paixão causou climão nos bastidores com diretor da Globo. "Só tive uma vez que me interessei por uma atriz que um dos diretores da novela se interessou também. Acabaram tendo que meio que afastar esse diretor por algumas semanas porque isso começou a interferir no trabalho."

Sempre tive uma relação boa com o cara, né? Até o momento que ele soube que também estava a fim dela, que eu soube que ele estava a fim. Teve alguns momentos que a gravação estava marcada para as oito da manhã, a gente chegar e, de repente, deixar esperando até dez da manhã e chegar ele com ela: 'Ah, deu uma carona'. Daí você também fica irritado, né? Fala: 'Pô, o que está acontecendo?'

Experiência sobrenatural rendeu prêmio de um carro em A Fazenda 5 (Record). "Teve uma prova de um carro. A gente tinha que tirar um número para ver a ordem de quem ia tentar achar a chave que ia ligar o carro. Eu já tirei o primeiro número para escolher a chave. Quando olhei, era uma madeirinha com as chaves, tinha duas fileiras de chaves, cinco em cima e cinco embaixo. Vi uma chave brilhar. Literalmente, eu vi uma chave brilhar, brilhando dourado. Sério, vi uma luz na chave e fui direto nela. Cheguei lá, botei na ignição e o carro ligou. Não tem outra explicação. Creio muito em Deus e foi um presente."

Felipe Folgosi também é cartunista Imagem: Guilherme Machado/UOL

Além do trabalho de ator, Folgosi é escritor de quadrinhos há 10 anos. "Aqui no Brasil, a gente acha que o quadrinho é para criança, né? Porque tem a Turma da Mônica, Disney, o Maurício de Sousa, mas no resto do mundo, o quadrinho é mais uma mídia, é consumido como um seriado, é mais uma forma de você se divertir, se entreter."

Muitos dos meus quadrinhos são para adultos e eu aproveito um pouco da minha fama como ator para fazer com que pessoas que gostam do meu trabalho comprem, às vezes pela primeira vez, um quadrinho, e daí se surpreendem, me escrevem, depois falam, poxa, eu adorei. Me diverti como se eu estivesse vendo um seriado, entendeu?

Entrevista completa está disponível no player acima e no canal do YouTube de Splash. Splash Encontra já conversou com o ex-BBB 10 Dicésar, Chiquinho, ex-assistente de palco da Eliana, Jackeline Petkovic e Dani Souza, a eterna Mulher Samambaia.

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