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Mãe e futura pedagoga: quem era influenciadora de esquerda morta aos 34

A influenciadora Marina Mamede, de 34 anos, morreu no final da semana passada em MG; causa não foi divulgada Imagem: Reprodução

De Splash, em São Paulo

08/07/2024 10h33

A influenciadora e ativista Marina Mamede morreu aos 34 anos, na sexta-feira (5), em Ouro Preto, região central de Minas Gerais. A causa da morte não foi informada.

Em nota, a Polícia Civil informou que a perícia esteve no endereço da influenciadora para fazer "os levantamentos necessários". "Tão logo seja possível, outras informações serão divulgadas", afirmou o órgão.

Quem era Marina Mamede?

Presidente de conselho. Marina era presidente do Conseas/OP (Conselho Municipal de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável de Ouro Preto), ligado à prefeitura da cidade. Além disso, ela foi coordenadora de comunicação do vereador Wanderley Kuruzu (PT-MG) de outubro do ano passado a junho desse ano.

Nas redes, ela mostrava seu amor pela cidade onde vivia. "Meu lugar favorito no mundo inteirinho", escreveu Marina no Instagram há apenas uma semana, posando em frente a uma igreja de Ouro Preto.

Milhares de seguidores. A influenciadora tem mais de 70 mil seguidores no Twitter e 41 mil no Instagram.

Ganhou fama criticando Bolsonaro. Ela ganhou fama em 2022, na época da corrida presidencial, com seus vídeos criticando Jair Bolsonaro, parodiando seus eleitores e rebatendo críticas ao Lula. Seu TikTok, em que o conteúdo em vídeo era postado em primeira mão, está fora do ar.

Janones lamentou sua morte. Em meio à fama nas redes, Marina se aproximou de nomes em ascensão na política, como o deputado André Janones (Avante-MG), que lamentou sua morte. "Recebi com muita tristeza a notícia da partida de Marina Mamede, que foi covardemente perseguida por suas posições políticas. (...) Sua contribuição em 2022, na batalha pela democracia, jamais será esquecida e diante da finitude da vida, te tornará eterna em nossas lembranças."

A influenciadora deixa três filhos. Nas redes, Marina se definia como uma mãe atípica, nome dado às mulheres que tem um filho com algum tipo de deficiência.

Estudava pedagogia. A ativista demonstrava seu interesse pelo cuidado com as crianças: ela estudava pedagogia e deveria se formar em 2027. Além disso, antes de se envolver com política, ela mantinha um brechó e um blog voltados ao universo infantil.

No Linkedin, a influenciadora tinha quase 50 cursos registrados. Tinha formações em cursos rápidos de marketing, organização de eventos e alguns temas políticos.

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