Justiça suspende cobrança de R$ 1,7 milhão em ação contra Ana Hickmann

A Justiça de São Paulo anulou a cobrança de R$ 1,7 milhão em ação contra Ana Hickmann após Instituto de Criminalística de São Paulo concluir que as assinaturas da apresentadora foram falsificadas em diversos contratos bancários.

O que aconteceu

Cobrança permanecerá suspensa até final da investigação relacionada aos contratos. Há "grave risco na continuidade da execução", segundo avaliação da juíza Ana Laura Correa Rodrigues. Informações foram confirmadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e pela assessoria de imprensa da apresentadora.

Cobrança é da Valecred, financeira de Tatuí (SP) que alega ter emprestado R$ 1,5 milhão em setembro de 2022. Empresa pediu arresto de bens da apresentadora, mas teve solicitação negada pela Justiça.

O Instituto de Criminalística de São Paulo concluiu, nos autos de Inquérito Policial em trâmite pelo DEIC, que assinaturas em diversos contratos e documentos não são da empresária. Informações foram divulgadas no início de julho.

O caso

Em maio deste ano, Ana divulgou o resultado da perícia privada, que atribuiu as falsificações a sua ex-agente, Claudia Helena dos Santos, apontada como braço direito de seu ex-marido, o empresário Alexandre Correa.

No total, Ana acusa Correa de forjar 48 assinaturas suas. Conforme a defesa da apresentadora, Claudia Helena "realizava as imitações de forma tão costumaz e despreocupada, que praticamente 'criou' uma assinatura para ser atribuída a Ana Lúcia Hickmann".

Assinaturas de Ana teriam sido forjadas para contratos com os bancos Safra, Itaú e Daycoval. Na ocasião, Correa negou as acusações e afirmou "não haver como comprovar que as assinaturas foram ou não feitas" por Hickmann.

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