Leandro, de Casamento às Cegas, nega acusação de estupro: 'Posso provar'
Colaboração para Splash, em São Paulo
19/07/2024 21h57
Leandro Marçal, participante da quarta temporada de Casamento às Cegas, acusado de estupro pela também participante Ingrid Santa Rita, voltou a negar as acusações contra ele em suas redes sociais.
O que ele disse
Ele diz que o reality não "terminou bem". "Terminou comigo sofrendo algumas acusações seríssimas, que tem que ser tratada de maneira judicial e está sendo tratada dessa forma e acusações dessas totalmente infundadas que posso provar que não fiz nada do que a pessoa está dizendo".
Sobre a demora em se posicionar, ele justificou com as ameaças que sua família vem sofrendo. "Demorei porque tanto eu, quanto minha família, estávamos sofrendo ameaças. Estava tentando me proteger e proteger minha família, principalmente. Por isso, demorei um pouco para trazer esse pronunciamento que está totalmente estruturado. Tem um corpo jurídico que está me ajudando".
Marçal afirmou que a acusação é "seríssima" para ele ficar falando sobre o caso. "Essa acusação é muito séria, tem que ser tratada de forma séria. Não posso fazer como a pessoa fez. Vir aqui e ficar falando, falando, falando e falando. É uma acusação seríssima"
De acordo com Leandro, ele está prestando esclarecimentos às partes cabíveis, como a polícia. Ainda no vídeo, o ex-participante do reality show agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido.
Não sou uma pessoa de ficar vindo aqui, agindo por impulso. Sou uma pessoa cautelosa, quieta (...) São acusações seríssimas, que não têm cabimento nenhum. E eu posso provar isso.
Leandro Marçal, participante de Casamento às Cegas
Relembre o caso
Ingrid disse, no episódio de reencontro dos participantes, que foi abusada sexualmente por Leandro após o fim do programa. "Primeiro, eu dormia pelada. Depois, eu dormia de calcinha. Depois, passei a dormir de pijama. Depois, peguei o travesseiro e dormia pra baixo da minha cama. Depois, fui dormir no sofá. Fugindo de você na minha cama", relatou a participante.
Ela afirma que o abuso foi uma forma de manter o casamento. Segundo a participante, Leandro sofria de disfunção erétil e achou que isso resolveria a relação.
Eu pedi para você não me tocar. Pedi mais de uma vez, Leandro. Você não me respeitava. Você não me ouvia, você queria resolver o seu problema erétil com você. Era o teu ego, tuas mentiras, tua proteção. Você só queria manter o casamento da sua forma suja, imunda. Eu tenho nojo de você. Quero deixar isso bem claro. Tenho nojo da sua voz, tenho nojo da sua boca. Tenho nojo do jeito que você me olha.
Ingrid Santa Rita
Depois da fala de Ingrid, Leandro se pronunciou, no programa. "Nossa relação nunca foi amistosa, nunca foi saudável de fato, a gente nunca conseguiu se conectar de fato. Na parte sexual, pegou muito. Em determinado momento, fiz exame, fui procurar ajuda, entender o que estava acontecendo com o Leandro. A gente entendeu que não era um problema físico, era um problema psicológico", relatou o participante.
Então, Ingrid pediu para sair da gravação. Os apresentadores, Camila Queiroz e Klebber Toledo, dizem que o assunto deve ser tratado "com muita seriedade e cuidado", e acrescentam: "Nós esperamos que essa história encontre um desfecho oportuno para todos". Então, pedem que Leandro também se retire da gravação.
Diante do relato de Ingrid, a Netflix, a Endemol Shine Brasil e a equipe do Casamento às Cegas Brasil divulgaram uma nota conjunta repudiando qualquer tipo de violência. "A produção, em todas as suas etapas, é conduzida com constante apoio profissional aos participantes, e as denúncias apresentadas estão sendo apuradas pelos órgãos competentes."
Como denunciar violência contra a mulher
Mulheres que passaram ou estejam passando por situação de violência, seja física, psicológica ou sexual, podem ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita.
O serviço recebe denúncias e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 9610-0180.
Mulheres vítimas de estupro podem buscar os hospitais de referência em atendimento para violência sexual, para tomar medicação de prevenção de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente.
Se houver intuito de denunciar, a orientação é buscar uma delegacia especializada em atendimento a mulheres. Caso não haja essa possibilidade, os registros podem ser feitos em delegacias comuns.