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Leilane Neubarth critica Emílio Surita após gesto homofóbico: 'É crime'

De Splash, em São Paulo

25/07/2024 09h08

Leilane Neubarth, 65, saiu em defesa do colega Marcelo Cosme e criticou o comportamento de Emílio Surita durante o Pânico (Jovem Pan).

O que aconteceu

Apresentadora da GloboNews destacou as qualidades do parceiro de emissora e lembrou que homofobia é crime. A declaração foi feita em uma publicação de Déa Lúcia, mãe do humorista Paulo Gustavo, no Instagram.

Marcelo Cosme, além de ser um super profissional, é um ser humano maravilhoso. Temos que parar de passar pano. É um ataque, não é 'brincadeira'. É homofobia. É crime. Leilane

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Surita fez gestos exagerados ao imitar o jornalista da GloboNews, durante o Pânico. "Bem GloboNews. Como chama aquele cara que faz o programa à noite? Marcelo? Estamos aqui com um programa maravilhoso. Ele é muito solto."

Comportamento do apresentador foi criticado nas redes sociais. Déa Lúcia publicou um vídeo em apoio ao amigo. "A homofobia é inaceitável e não tem lugar na nossa sociedade. Quero deixar claro que estamos ao lado do meu amigo neste momento difícil. Todos nós merecemos respeito."

Cosme agradeceu o carinho da amiga. "Amo a senhora. Muito obrigado. A senhora e seus filhos são exemplos para todos nós", comentou o jornalista.

Marcelo Cosme é um homem gay e defende os direitos da população LGBTQIAP+ Imagem: Reprodução/Globoplay

Jovem Pan divulgou um pedido de desculpas. "O programa fez uma brincadeira muito infeliz citando o nome de Marcelo Cosme. Todavia, a atração não teve nenhuma intenção de discriminar o profissional em questão. De toda forma, nos comprometemos a não repetir mais o tratamento descortês ocorrido ontem", disse a emissora, em contato com a Folha de S.Paulo.

Homofobia é crime

Por mais que a Constituição Federal Brasileira determine que a lei deve punir qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais, não há ainda uma legislação específica que criminalize a homofobia no Brasil.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 2019, que casos de homofobia e transfobia se aplicavam na lei que trata do racismo, fazendo, assim, com que a homofobia seja considerada crime.

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