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'Fiquei mais de um ano a pé', diz suposta vítima de golpe de Nego Di

Supostas vítimas de Nego Di, preso no último dia 14 por uma acusação de estelionato, falarão em entrevista ao Domingo Espetacular (Record) do próximo domingo (28).

O que aconteceu

O gerente administrativo Júlio Cesar Silveira conta que se empolgou pelos preços anunciados e adquiriu diversos produtos, como ar-condicionado e smartphones. Eles nunca foram entregues. "Acabei ficando mais de um ano a pé e sem os R$ 30 mil que investi nesse golpe".

Anderson Boneti, sócio do influenciador digital Nego Di, foi preso pela Polícia Civil, na segunda-feira (22), na cidade de Bombinhas, litoral de Santa Catarina.

O empresário e influenciador são acusados de terem aplicado golpe em mais de 300 pessoas, causando prejuízo de R$ 5 milhões aos consumidores da loja virtual Tadezueira. Segundo a polícia, os mandados de prisões preventivas foram expedidos diante da possibilidade de fuga.

No esquema criminoso, Boneti tinha a expertise digital e era responsável pelo funcionamento do site, enquanto Nego Di utilizava a sua imagem de figura pública. Agora entraremos numa segunda fase da investigação, com verificação de valores que entraram na conta e se há crimes de lavagem de dinheiro. Delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil gaúcha

O golpe consistia na venda de produtos por meio de uma loja virtual, de acordo com a Polícia Civil do RS. A investigação apontou que os produtos nunca foram entregues.

Os valores somam R$ 5 milhões. "Várias pessoas humildes foram vítimas dessa farsa. São pessoas humildes, que utilizam do seu trabalho, dinheiro, para fazerem a compra desse produto e acabam não recebendo", declarou o delegado titular da 1ª DP de Canoas Marco Guns, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em coletiva.

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