Conteúdo publicado há 3 meses

Túmulo de Silvio Santos tem acesso liberado para visitas? Saiba

O controle do acesso pela segurança do Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, onde Silvio Santos foi enterrado, foi reforçado nos últimos dias.

O que aconteceu

Houve um aumento da procura por visitação ao local desde o enterro do dono do baú, que aconteceu neste último domingo (18). O lugar, no entanto, não tem acesso liberado ao público, por tratar-se de um templo sagrado.

Nem mesmo pessoas que pertencem ao judaísmo realizam homenagens aos mortos em seu local de sepultamento, devido à tradição da religião.

A segurança do cemitério foi reforçada. Pessoas da comunidade judaica precisam comprovar que pertencem à religião para acessar o local.

Segundo o judaísmo, alguns cuidados precisam ser feitos com o corpo assim que um judeu morre. A Chevra Kadisha, associação do cemitério israelita de São Paulo, explica que, primeiramente, o corpo é lavado, envolto em uma mortalha branca e simples, a Tach'richim. Por fim, é colocado no caixão fechado, porque a tradição considera um desrespeito ao morto que seja exibido.

É recomendado que o sepultamento seja feito o mais rápido possível. O judaísmo entende que, enquanto o corpo não for enterrado, a alma ainda não está em repouso. A religião pede também que os enterros não sejam feitos aos sábados, por ser um dia de descanso, o sabbath, período que vai do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol do dia seguinte.

Durante o ritual fúnebre judaico, acontece a leitura de trechos da Torá, livro sagrado da religião, e palavras do rabino e pessoas próximas ao morto. Por fim, no enterro, cada presente ajuda, um por vez, a cobrir o caixão com terra.

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