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Cinéfilos entram nos filmes de Billy Wilder em nova exposição de SP

Cena icônica de Marilyn Monroe no filme 'O Pecado Mora ao Lado', um dos clássicos de Billy Wilder Imagem: Coleção Marc Wanamaker; Bison Archives; Hollywood

De Splash, em São Paulo

25/08/2024 05h30

Os cinéfilos paulistanos agora têm a chance de viver uma experiência imersiva pela filmografia de Billy Wilder, um dos diretores mais importantes século 20, conhecido por dirigir títulos como "Crepúsculo dos Deuses" e "Quanto Mais Quente Melhor", sendo este último um clássico com Marilyn Monroe.

A exposição inédita "O Cinema de Billy Wilder" chegou este mês ao Museu de Imagem e Som de São Paulo, o MIS, e ocupa três andares. O espaço já recebeu outras grandes mostras, como a de Castelo Rá-Tim-Bum, famosa por ter todos os seus ingressos esgotados.

Exposição 'O Cinema de Billy Wilder' está no MIS, em SP Imagem: Lucas Mello/ Divulgação

Os visitantes andam por cenários recriados de 13 longas mais famosos do cineasta — ele fez 27 em toda a sua vida. Nas seções, há textos de Ana Lúcia Andrade, especialista na história do diretor e autora do livro "Entretenimento Inteligente — O Cinema de Billy Wilder".

Entre os objetos a mostra, há réplicas de figurinos e também alguns acessórios usados em cena. Entre os que chamam a atenção, está uma réplica do vestido usado por Norma Desmond (Gloria Swanson), em "Crepúsculo dos Deuses".

'Crepúsculo dos Deuses' tem destaque especial na exposição Imagem: Lucas Mello/ Divulgação

Duas vezes colaboradora de Wilder, Marilyn Monroe também ganha espaço na exposição. A sala de "Quanto Mais Quente Melhor" tem um holograma da atriz cantando; já na seção de "O Pecado Mora Ao Lado", há uma recriação da famosa cena do vestido.

Mesmo quem é muito fã e julga conhecer bem todos os detalhes da vida e obra do cineasta pode aprender novas curiosidades. Alguns exemplos: o nome verdadeiro do diretor é Samuel Wilder; ele também era adorado e reverenciado por Alfred Hitchcock, que chegou a mandar um telegrama ao diretor após o lançamento de "Pacto de Sangue", dizendo: "as duas palavras mais importantes do cinema são: Billy Wilder".

Billy Wilder nasceu em Sucha Beskidzka, na Polonia Imagem: Hulton Archive/Getty Images

Caso você não conheça a obra do cineasta, a mostra também é uma boa opção, pois em todas as seções há letreiros que explicam as tramas dos filmes. Assim, pode aguçar o interesse do visitante.

Além dos já citados, há espaços dos seguinte filmes: "Semente do Mal", "Pacto de Sangue", "Se meu Apartamento Falasse", "Farrapo humano", "A Vida Íntima de Sherlock Holmes", "A Montanha dos Sete Abutres", "O Inferno nº 17", "Sabrina", "Testemunha de Acusação" e "Irma La Douce. A exposição conta com curadoria do diretor-geral do Museu, André Sturm.

O MIS oferece uma programação especial paralela, que exibe todos os filmes presentes na exposição, além de debates, cursos, masterclasses e bate-papos sobre o cineasta e o cinema de seu tempo.

Há uma parte voltada para "Sabrina" na exposição Imagem: Lucas Mello/ Divulgação

EXPOSIÇÃO | O CINEMA DE BILLY WILDER
Data: a partir de 16.08
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); grátis às terças-feiras e na terceira quarta-feira do mês.
Venda no site.
Horários: terças a sextas, domingos e feriados, das 10h às 19h; sábados, 10h às 19h.
Classificação indicativa Livre

Museu da Imagem e do Som - MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

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