Conteúdo publicado há 16 dias

Jojo Todynho: como está processo em caso de suposta agressão em faculdade

A estudante Gabriela Nascimento move uma ação contra Jojo Todynho por uma suposta agressão na faculdade onde as duas cursam direito. Defesa de Jojo afirma que a cantora não foi citada, enquanto advogado de Gabriela diz que MP-RJ reconhece indícios do fato em denúncia.

O que aconteceu

A cantora teria agredido a estudante Gabriela Nascimento em março. Isso teria acontecido após um desentendimento na faculdade onde Gabriela e Jojo cursam direito, na Taquara, zona oeste do Rio. O processo foi movido em abril e corre no 16º Juizado Especial Criminal, no mesmo bairro da instituição de ensino.

Nas redes sociais, Jojo disse que não foi citada em nenhum processo e, por isso, não teria que se defender. Em março, ela afirmou que não agrediu a colega nem ameaçou ninguém. "Não agredi ela de jeito algum. Está lá o pessoal da supervisão da faculdade que estava presente para comprovar esse acontecimento de ontem. Muito menos ameacei, porque eu não sou mulher de ameaça."

A advogada de Jojo Todynho, Nathalia Azevedo, por meio de stories no Instagram da cliente, reforçou que a artista não foi comunicada oficialmente nem chamada para ir à delegacia prestar esclarecimento. Sobre Jojo ter sido denunciada, a profissional disse em entrevista à revista Quem: "É estranho ela ter sido denunciada por uma suposta lesão corporal leve, mas vamos aguardar para a Jordana, se for o caso, colocar sua defesa dentro do processo".

Splash apurou que o MP preparou um acordo para não haver processo. Caso Jojo Todynho aceitasse e cumprisse a proposta, não significaria que ela assumiria a culpa pelo fato em questão. Isso apenas extinguiria o processo e, assim, ela não poderia ser absolvida nem condenada. A transação penal é um recurso que visa resolver conflitos menores de forma mais rápida e diminuir os gastos do sistema judiciário.

Houve uma audiência preliminar no dia 19 de agosto, mas Jojo não esteve presente, segundo autos do processo, aos quais Splash teve acesso. Por isso, não foi possível que a juíza ofertasse a transação penal para extinguir o processo.

O advogado Robert Beserra, que defende Gabriela, afirmou que "se o MP entendesse que não houvesse indício, teria arquivado, mas, como entendeu que existe, ofereceu a denúncia" na última semana. "A denúncia é o início da ação penal, quando o Ministério Público entendeu que há indícios suficientes da materialidade do crime e da autoria delitiva apontada à pessoa denunciada. Agora a sra. Jordana será citada a comparecer nos autos para apresentar sua defesa", disse ele a Splash.

"A partir da citação é que ela passa a ter o prazo para se defender do teor da denúncia. Então, a denúncia apenas inaugura a ação penal, após um inquérito policial, nesse caso, de modo que as provas judiciais passarão a ser produzidas agora", completou o advogado.

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