Com 'FRXV', Filipe Ret eleva patamar dos shows de rap/trap no Rock in Rio
Felipe Ret superou o desafio de fazer seu show de 15 anos de carreira caber em uma hora de apresentação no palco Sunset na tarde desta quinta (19). Com labaredas, fogos, visuais, jogo luzes e novos arranjos, "FRXV" mostra o esforço do rapper para se destacar. Com banda, instrumentos de sopro e backing vocals, ele mostra um trabalho diferenciado na cena rap/trap — que a Cidade do Rock ainda não tinha visto nesta edição com presença marcante de artistas do gênero. O setlist fez um passeio pelas fases da carreira e deixou o público feliz com o "Ret do velho testamento".
OUTRO PATAMAR
O show se destaca em relação a outros que assistimos no primeiro fim de semana de Rock in Rio tanto pela estrutura quanto pela musicalidade. Desta vez, a pirotecnia foi uma aliada e não o que roubou a cena. O investimento na apresentação com banda, sopros, backing-vocals foi um diferencial.
OSTENTAÇÃO
Além de ostentar na estrutura do show, Ret subiu ao palco carregado de grifes (Balenciaga, Louis Vuitton) e um colar gigantesco que deve valer alguns cifrões. Na cultura trap/funk quanto maior o cordão, maior a respeito.
FEATS
Ret incluiu no repertório seus feats com Maneirinho e Poze -- o Sunset quase vira culto com o público em coro cantando "Me Sinto Abençoado". Ele também recebeu Caio Luccas, da NadaMal -- selo de Ret --, no palco em três faixas, entre elas "Good Vibe" que recebeu indicação ao Grammy em 2023.
NADAMAL
Ret também aproveitou o show para vender seu selo. Com Caio Luccas, cantou em homenagem à tropa da NadaMal. Depois que deixou o palco, um vídeo da tropa foi exibido para o público. É música e bussiness.
SONHO
Ret nunca escondeu o desejo de tocar no festival: "Aquele banco de praça virou esse palco". Em vários momentos, agradeceu a Deus e ao público pela conquista -- ao mesmo tempo que falava em 'fuder fumando muita maconha'. Tem pra todos os gostos.
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