Ed Sheeran faz show para plateia que parecia pegar cada pedacinho dele
Quinta-feira (primeiro dia da segunda etapa do Rock In Rio 2024) encerrou com uma chuva de hits e com a simpatia do cantor britânico Ed Sheeran, 33. Ele foi o responsável por encerrar o Palco Mundo do Rock in Rio 2024, boa parte do tempo contando apenas com sua voz e violão, além de seus muitos hits. Sheeran foi um dos protagonistas de um dos dias mais tranquilos do festival, mesmo assim seu fandom esteve presente e atuante fazendo coro a cada nova música que ele apresentou. Certamente um dos maiores cachês do festival, Ed Sheeran deu tudo de si para ser um cara simpático e acessível para uma plateia que parecia pegar cada pedacinho dele. O cantor encerrou o Palco Mundo, que recebeu as atrações mais pops do dia, passando por shows do brasileiro Jão, Joss Stone e Charlie Puth, além de Gloria Groove, Pedro Sampaio, Filipe Ret e Will Smith.
BANDA DE UM HOMEM SÓ
Indo na contramão da maior parte dos artistas que se apresentam em festivais grandes como o Rock in Rio, Ed Sheeran preferiu se manter fiel às suas origens, e apresentou-se sem banda. Tocando e contando histórias, como se estivesse num pub, seu maior coringa é a habilidade de samplear instrumentos usando um pedal que grava trechos e depois os repete em loop.
REPERTÓRIO
O show foi pensado para agradar aos fãs de longa data de Sheeran. O inglês deu um passeio pela sua discografia e começou o show tocando músicas do primeiro álbum, "Plus" ("The A Team" e "Give Me Love"). Não faltaram hits, e o público cantou junto "Photograph", "Eyes Closed" e uma versão bem barzinho de "Shape of You", que juntou um coro apaixonado de fãs. Em pouco mais de uma hora, Sheeran provou que é um talento que não precisa de grandes produções para brilhar.
DE NOVO
Esta foi a quarta vez que Sheeran tocou no Brasil. No Rock in Rio, essa foi a terceira apresentação do cantor, que esteve na edição de Lisboa, em 2014, e na dos Estados Unidos, em 2015.
ACÚSTICO
Impossível saber se o formato que Ed Sheeran escolheu para sua apresentação no Brasil tem ou não a ver com muquiranice. Fato é que ele se apresentou sozinho, tocando e contando histórias, como se estivesse numa roda de violão, sem apoio de outros músicos.
5 comentários
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Viviane Andressa Guerreira Costa
Salvo grande engano, ele sempre toca sem apoio de músicos. O show que eu fui aqui em SP foi assim tb. Para um músico talentoso como ele, estar sozinho não afeta em nada a qualidade da apresentação.
Robinson Novaes dos Santos
Show fraco, não empolga, é bom pra fazer hit pra rádio, mais para um grande festival como esse só pra fandom mesmo, o tipo de apresentação que funcionaria muito bem para um abiente fechado, um PUB, ou algo do tipo mais para um mega palco, para milhares de pessoas soa pobre, ok fãs me critiquem, mantenham o respeito, não disse que ele é ruim, maisss....é isso.
Eduardo Rodrigues Castro
O cantor é ótimo e tem algumas músicas excelentes, mas esse tipo de show "aconchegante" não é para um festival como o Rock In Rio. Para quem conhece a Zona Oeste do Rio, o show funcionaria melhor na Qualistage (Via Parque) ou na Farmasi Arena (perto da região onde é realizado o Rock In Rio). Outra coisa é que no começo do show, ele cantou várias músicas que não são grande sucesso por aqui e só a partir de Thinking Out Loud é que começou a tocar os sucessos pra valer, aliás, antes de tocar essa música, ele falou alguma coisa para o público, como se quisesse falar "eu toquei antes o que eu quis tocar e agora vou começar a tocar as músicas que vocês gostam".