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'Decisão injusta', diz defesa de Gusttavo Lima sobre pedido de prisão

A defesa de Gusttavo Lima, 35, se posicionou oficialmente sobre a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Cantor é um dos investigados na operação Integration, que também prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

O que aconteceu

Defesa do artista discordou do pedido de prisão e afirmou que medidas cabíveis estão sendo adotadas. "É uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais."

Equipe afirmou que comprovará inocência do sertanejo. "O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana."

Confira posicionamento na íntegra:

A defesa do cantor Gusttavo Lima recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife/PE, que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.

Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.

A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.

Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores.

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Por que Gusttavo Lima teve prisão decretada?

Suposta lavagem de dinheiro. Investigação aponta que Gusttavo Lima possui "intensa relação financeira" com foragidos que tiveram prisão decretada na mesma operação. Informações levantam sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas, conforme a decisão judicial que decretou a prisão do cantor.

Descaso. O inquérito policial que indiciou Gusttavo Lima indica que o cantor não compareceu à convocação da polícia para tratar sobre o caso. "

Movimentações suspeitas. Conforme o relatório apresentado em decisão judicial, Gusttavo Lima recebeu R$ 1,3 milhão de uma de suas empresas — a organização também registra movimentações financeiras envolvendo empresas de apostas que, supostamente, fazem parte do esquema de lavagem de dinheiro.

Relação com foragidos. Justiça questionou relação entre Gusttavo Lima e um casal foragido, formado por José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. Relato também aponta que músico teria relações com outros investigados pela operação. "A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade."

Viagem pela Europa. Em viagens por Atenas, Grécia, e Ilhas Canárias, Espanha, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha estavam no avião do cantor. Eles optaram por não retornarem ao Brasil, o que foi analisado pela Justiça do Pernambuco como uma evidente tentativa de fuga. "É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça".

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Apreensão de avião. Aeronave estava em nome da empresa Balada Eventos e Produções, uma das empresas do músico. Segundo o colunista de Splash Lucas Pasin, a informação consta no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Operação Integration, que apreendeu o avião, foi a mesma que determinou a prisão da influencer Deolane Bezerra.

Bloqueio de contas. A Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima, além do sequestro de todos os imóveis e embarcações que estão em nome da Balada. A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro no âmbito da mesma operação.

Atividades suspeitas de empresa. A Balada seria usada no esquema criminoso de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José da Rocha Neto. A empresa Balada Eventos e Produções LTDA é responsável por diversos eventos sertanejos, entre eles o tradicional "Buteco", festa que tinha Gusttavo Lima como principal atração.

Participação em empresa. Neste ano, Gusttavo Lima adquiriu participação de 25% na empresa Vai de Bet. Associação "levanta sérias dúvidas" sobre integridade das transações e vínculos estabelecidos pelo cantor, destaca a decisão judicial que optou pela prisão.

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