Gusttavo Lima fez discurso sobre honra após citação em investigação de bets

Gusttavo Lima, 35, teve a prisão decretada pela Justiça de Pernambuco, nesta segunda-feira (23), em virtude de ligação com envolvidos da Operação Integration. Há quase 20 dias, o cantor usou as redes sociais para se mostrar revoltado por seu nome ter sido envolvido na investigação de suposta organização criminosa que atua em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

O que Gusttavo Lima disse

Cantor sertanejo se irritou após a notícia de que um avião registrado em seu nome foi apreendido na Operação Integration. Ele afirmou que o avião foi vendido no ano passado e "não tem nada a ver com isso".

Disseram por aí que meu avião foi 'preso'. Eu não tenho nada a ver com isso, me [deixem] fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado.
Gusttavo Lima

Artista declarou que jamais iria se envolver em algo que pudesse manchar sua imagem. "Honra e honestidade foram as únicas coisas que tive na minha vida, e isso não se negocia."

Músico estava em viagem à Grécia com família e amigos para celebrar o aniversário de 35 anos. "Estou recebendo muitas mensagens de carinho, mas também tô recebendo problema. O 'bebê' não pode ter uma semana de descanso."

Splash entrou em contato com a defesa de Gusttavo Lima para colher um posicionamento sobre o mandado de prisão, mas até o fechamento deste texto não recebeu resposta. O material será atualizado assim que houver um posicionamento.

Como Gusttavo Lima teria participado do esquema?

Nome do sertanejo veio a público após a apreensão de uma avião em nome da empresa Balada Eventos e Produções, uma das empresas do músico, durante a operação policial. Segundo o colunista de Splash Lucas Pasin, a informação consta no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima, além do sequestro de todos os imóveis e embarcações que estão em nome da Balada. A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro no âmbito da mesma operação, segundo informou o Fantástico, neste domingo.

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Segundo o Fantástico, a empresa do cantor sertanejo seria usada no esquema criminoso de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José da Rocha Neto.

Avião está no nome de empresa de Gusttavo Lima, segundo sistema da ANAC
Avião está no nome de empresa de Gusttavo Lima, segundo sistema da ANAC Imagem: Divulgação/SSP

Rocha Neto é dono da empresa Vai de Bet, que tem Lima como garoto-propaganda. A Justiça determinou a prisão de Rocha Neto, que é considerado foragido. No período em que foi deflagrada a operação, o empresário estava na Grécia para comemorar o aniversário do sertanejo.

Empresa de Rocha Neto foi quem comprou o avião de Gusttavo Lima apreendido durante a operação da semana passada. Ainda segundo o Fantástico, a Anac confirmou que a aeronave está no nome do sertanejo, mas "em processo de transferência" para a empresa JMJ Participações LTDA, pertencente a Rocha Neto.

Defesa de Gusttavo Lima negou quaisquer irregularidades. Ao Fantástico, os advogados do cantor informaram, por meio de nota, que a Balada esclarece que o avião apreendido foi vendido, seguindo "todas as normas legais e isso está sendo devidamente provado para a autoridade policial e o poder judiciário".

Advogados disseram que Lima "mantém apenas contrato de uso de imagem em prol da marca Vai de Bet, que a Balada e Gusttavo não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro".

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