Por que cantor Gusttavo Lima teve prisão decretada em investigação de bets?
O Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima, 35, investigado na operação Integration, que também prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.
Por que Gusttavo Lima teve prisão decretada?
Suposta lavagem de dinheiro. Investigação aponta que Gusttavo Lima possui "intensa relação financeira" com foragidos que tiveram prisão decretada na mesma operação. Informações levantam sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas, conforme a decisão judicial que decretou a prisão do cantor.
Descaso. O inquérito policial que indiciou Gusttavo Lima indica que o cantor não compareceu à convocação da polícia para tratar sobre o caso.
Movimentações suspeitas. Conforme o relatório apresentado em decisão judicial, Gusttavo Lima recebeu R$ 1,3 milhão de uma de suas empresas — a organização também registra movimentações financeiras envolvendo empresas de apostas que, supostamente, fazem parte do esquema de lavagem de dinheiro.
Relação com foragidos. Justiça questionou relação entre Gusttavo Lima e um casal foragido, formado por José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. Relato também aponta que músico teria relações com outros investigados pela operação. "A conivência de Nivaldo Batista Lima [Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade."
Viagem pela Europa. Em viagens por Atenas, na Grécia, e pelas Ilhas Canárias, na Espanha, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha estavam no avião do cantor. Eles optaram por não retornarem ao Brasil, o que foi analisado pela Justiça de Pernambuco como uma evidente tentativa de fuga. "É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça."
Apreensão de avião. Aeronave estava em nome da empresa Balada Eventos e Produções, uma das empresas do músico. Segundo o colunista de Splash Lucas Pasin, a informação consta no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Bloqueio de contas. A Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima, além do sequestro de todos os imóveis e embarcações que estão em nome da Balada. A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro no âmbito da mesma operação.
Atividades suspeitas de empresa. A Balada seria usada no esquema criminoso de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José da Rocha Neto. A empresa Balada Eventos e Produções LTDA é responsável por diversos eventos sertanejos, entre eles o tradicional "Buteco", festa que tinha Gusttavo Lima como principal atração.
Participação em empresa. Neste ano, Gusttavo Lima adquiriu participação de 25% na empresa Vai de Bet. Associação "levanta sérias dúvidas" sobre integridade das transações e vínculos estabelecidos pelo cantor, destaca a decisão judicial que optou pela prisão.