Gusttavo Lima disse fazer só propaganda, mas comprou 25% da Vai de Bet

Gusttavo Lima, 35, comprou 25% da Vai de Bet, segundo decisão judicial que decretou a prisão do cantor.

O que aconteceu

O artista adquiriu 25% da empresa de apostas em 1º de julho deste ano. Essa associação "levanta sérias dúvidas" sobre "integridade das transações e vínculos estabelecidos pelo cantor", destaca a decisão judicial assinada pela juíza Andréa Calado da Cruz.

No entanto, há cerca de duas semanas, a assessoria do sertanejo disse que ele apenas fazia propaganda para a empresa. "Gusttavo Lima apenas mantém contrato de uso de imagem em prol da marca Vai de Bet", dizia trecho da nota enviado ao Fantástico (Globo).

Prisão

A Justiça de Pernambuco decretou a prisão de Gusttavo Lima na mesma operação que prendeu Deolane Bezerra. O cantor também foi alvo da Operação Integration.

Inquérito policial que indiciou Gusttavo Lima, entre outros investigados, apura crime de lavagem de dinheiro. A decisão judicial, a qual Splash teve acesso, indica que o cantor Nivaldo Lima Batista não compareceu à convocação da polícia para tratar sobre o caso.

Investigação aponta que Gusttavo Lima possui "intensa relação financeira" com foragidos que tiveram prisão decretada na mesma operação. "Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado."

É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima, ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça.
diz a decisão

Investigação também cita um avião apreendido durante a Operação Integration. Aeronave tem como proprietário a Balada Eventos e Produções LTDA, empresa de Gusttavo Lima, segundo documentação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Aeronave teria sido utilizada por foragidos.

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Justiça questionou relação entre Gusttavo Lima e um casal foragido, formado por José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. Após viagens por Atenas, Grécia, e Ilhas Canárias, Espanha, os dois, que viajavam no avião do cantor, permaneceram na Europa. "Indica, de maneira contundente, que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça [...] A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade".

Participação do cantor em suposto esquema

Nome do sertanejo veio a público após a apreensão de um avião em nome da empresa Balada Eventos e Produções, uma das empresas do músico, durante a operação policial. Segundo o colunista de Splash Lucas Pasin, a informação consta no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Justiça bloqueou R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima, além do sequestro de todos os imóveis e embarcações que estão em nome da Balada. A empresa é suspeita de lavagem de dinheiro no âmbito da mesma operação, segundo informou o Fantástico.

Segundo o Fantástico, a empresa do cantor sertanejo seria usada no esquema criminoso de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José da Rocha Neto.

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