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Astrid Fontenelle critica mercado audiovisual: 'Me sinto sub-representada'

Astrid Fontenelle, 63, comenta sobre novo programa no GNT e falta de representatividade na TV.

O que aconteceu

A apresentadora contou sobre as dificuldades na carreira de mulheres mais velhas. "Precisamos de mais espaços, inclusive dentro do mercado de trabalho, o que inclui aí o audiovisual. O mundo precisa confiar que uma mulher de 60, 70 é uma potência. Minha maior contribuição é diária, exponho minha vida nas redes sociais mostrando essa força. Tem perrengues? Tem. Mas temos cabeça para segurar", ressaltou em entrevista à Marie Claire.

Ela criticou a falta de representatividade na TV. "Óbvio que me sinto sub-representada. Às vezes, parece que sou a única referência para mulheres da minha idade. Não quero isso. Com o Admiráveis Conselheiras saí empoderada. Minhas conselheiras estão batendo um bolão. Produzindo, amando…", destacou.

Astrid Fontenelle explicou sua decisão em tornar pública sua demissão do Saia Justa. "Não queria mentir e é preciso normalizar isso. Pode acontecer com qualquer um, portanto, o recado foi 'não se desespere, esfrie a cabeça, coisas melhores podem aparecer'. E olha o que aconteceu: criei um programa, tive uma equipe dos sonhos trabalhando comigo nessa realização, na segunda gravação já virei a chave — existe um futuro promissor para uma mulher de 63 anos!"

A famosa detalhou sobre seu novo programa, Admiráveis Conselheiras. "Eu adoro estar com as pessoas 'desconhecidas', sempre digo que todo mundo tem uma história para contar. Assim é o sucesso do Chegadas e Partidas. Para o novo programa, o GNT me pediu para criar alguma coisa onde eu pudesse estar nas ruas. Inventei o POV; o ponto de vista das pessoas sobre a nossa entrevistada da vez. Simples, divertido e emocionante para elas", opinou.

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