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Gusttavo Lima, investigado em operação, volta aos EUA após shows no Pará

Colaboração para Splash, em São Paulo

29/09/2024 18h50

O cantor Gusttavo Lima, investigado em uma operação que mira um esquema de apostas ilegais, voltou aos Estados Unidos neste domingo (29), após uma breve passagem pelo Brasil.

O que aconteceu

O artista voou de Miami para o Brasil na última semana, para fazer dois shows no Pará. Gusttavo se apresentou em Marabá na sexta-feira (27) e em Parauapebas no sábado (28).

Gusttavo retornou aos EUA neste domingo (29) com sua família. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor.

Os shows no Pará foram os primeiros desde que o cantor teve a prisão preventiva decretada e, posteriormente, revogada. Atualmente, ele segue em investigação no caso que apura lavagem de dinheiro envolvendo apostas online.

Desembargador revoga pedido de prisão

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal de Recife, revogou o pedido de prisão contra o músico na terça-feira (24). A decisão também cancelou a suspensão do passaporte do cantor e a aplicação de outras medidas cautelares, como a de eventual porto e posse de arma de fogo.

Constata-se que as justificativas utilizadas para a decretação da prisão preventiva [de Gusttavo Lima] e para a imposição das demais medidas cautelares constituem meras ilações impróprias e considerações genéricas. Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, neste momento, a segregação cautelar.
Eduardo Guilliod Maranhão, desembargador

Pedido de prisão

José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha com Gusttavo Lima e Andressa Suita na Grécia Imagem: Reprodução/Instagram

A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital de Pernambuco, havia decretado a prisão preventiva de Gusttavo Lima por suspeita de lavagem de dinheiro. A magistrada argumentou que havia indícios de que o artista teria movimentado valores milionários, provenientes de empresas investigadas por ligação com jogos de azar.

A defesa do sertanejo negou qualquer atividade ilegal. Segundo a defesa do cantor, a relação do músico com empresas investigadas era "estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave". Todas as operações que envolvem o artista foram legais, argumentou a defesa.

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