Beyoncé perde milhares de seguidores após caso Diddy; qual a relação deles?
Beyoncé, 43, perdeu quase 1 milhão de seguidores no Instagram após ter seu nome ligado ao do rapper e produtor musical Sean "Diddy" Combs, 54, preso neste mês por acusações de violência e exploração sexual, tráfico humano, sexual e de drogas.
O que aconteceu
Nomes de Beyoncé e Jay-Z, rapper e marido da cantora, fazem parte de teorias da conspiração sobre o caso. A Justiça dos EUA, no entanto, não confirmou relação alguma dos astros com os crimes de Diddy.
Fãs cobraram posicionamento de Beyoncé nas redes sociais. Ela e Jay-Z não se pronunciaram sobre o caso até o momento.
Jay Z é amigo de Diddy há pelo menos duas décadas. Os dois formaram um grupo musical junto a R. Kelly, condenado em 2023 por pornografia infantil.
50 Cent e Nicki Minaj questionaram o silêncio de Jay-Z. O rapper publicou um meme de "desaparecido" no Instagram, e a cantora fez uma publicação perguntando diretamente a Jay-Z se ele sabia dos abusos cometidos por Diddy.
Queremos saber se você esteve presente durante o abuso de adolescentes e crianças. É o que queremos saber. Você sabia do abuso a Kim Porter e Cassie? Nicki Minaj, em publicação no X
Entenda o caso
Crimes eram cometidos em orgias violentas, os "freak-offs". O termo é uma expressão informal, utilizada pela polícia devido à singularidade do caso: um "freak-off" é um "surto", uma competição ou desafio entre pessoas que estão mostrando suas habilidades únicas ou excêntricas. A palavra foi citada pela primeira vez pelas vítimas —ao menos oito pessoas entraram na Justiça contra o rapper.
Os freak-offs eram performances sexuais elaboradas e produzidas em que Combs [P. Diddy] organizava, dirigia, se masturbava durante e frequentemente gravava eletronicamente. [...] Os freak-offs ocorriam regularmente, às vezes duravam vários dias e frequentemente envolviam vários profissionais do sexo.Trecho da acusação contra Diddy
A acusação diz que Diddy estaria envolvido em tráfico humano. De acordo com o documento, os "freak-offs" eram organizados pelo rapper e sua equipe, muitas vezes transportando profissionais do sexo, homens e mulheres, "através de divisas estaduais e fronteiras internacionais".
Profissionais do sexo teriam sido drogados pelo rapper. As vítimas foram dopadas para ficarem "obedientes e dóceis", segundo o Tribunal Distrital do Sul de Nova York, que emitiu a acusação.
Cenas eram filmadas e usadas para chantagear as vítimas. Os quartos de hotel estariam equipados com "mais de 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante".
A acusação diz que Diddy fundou uma "empresa" do crime. De acordo com o documento, os funcionários da "Combs Entreprise" estavam diretamente envolvidos na logística dos "freak-offs".
Diddy vai continuar preso até o seu julgamento. Os advogados tentaram apelar da decisão e ofereceram o pagamento de uma fiança, que foi negada.
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