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Com liderança e leis rígidas, 'O Poço 2' se transforma em praça de guerra

Perempuán (Milena Smit) é protagonista de "O Poço 2" Imagem: Netflix

De Splash, em São Paulo

04/10/2024 05h30

"O Poço 2", sequência do sucesso da Netflix de 2020, está disponível na plataforma a partir desta sexta-feira (4). Filme traz uma nova organização entre os moradores da prisão vertical.

Imagem: Arte UOL

O que acontece em 'O Poço 2'?

A chamada "Revolução Solidária", que conta com um líder misterioso, assume o comando em "O Poço 2". Ela estabelece a "Lei" —regras para que os moradores possam repartir a comida de forma mais justa, evitando que os andares inferiores fiquem sem alimentos.

Moradores só podem consumir o prato solicitado na inscrição. Cada pessoa declara o que pediu para quem está no piso superior e inferior, estabelecendo um controle de fluxo em relação ao que está sendo consumido e repassado. A única forma de comer algo diferente é estabelecendo uma troca com outro morador.

Quem se recusa a seguir regras ou cortar a comunicação entre os andares é repreendido por membros da "Organização Solidária". A norma permite que os moradores dos dois andares superiores desçam para punir os colegas em caso de revolta —sendo permitidas agressões físicas, conforme o caso.

Punições rígidas, no entanto, causam revolta em moradores motivam "guerra" no poço. Em diferentes casos de desobediência às regras, moradoras chegaram a perder um braço e até foram assassinadas, o que fez parte do coletivo questionar os métodos da "Revolução Solidária". A partir disso, os dissidentes pensam em um plano para enfrentar os idealizadores da "Lei".

Questionamentos sobre as regras são abordados pelos personagens Perempuán (Milena Smit) e Zamiatin (Hovik Keuchkerian). Durante a trama, eles são questionados por consumirem alimentos pedidos por colegas que morreram no poço —a "Lei" não permite que os moradores se beneficiem das mortes e pede que os alimentos sejam descartados.

Como funciona a dinâmica do poço? Um banquete permanece por dois minutos em cada um dos 333 andares da prisão vertical —cada um é habitado por duas pessoas. Após os moradores se alimentarem, as sobras são repassadas para o andar inferior. A cada 30 dias, há uma troca entre os moradores de cada andar, possibilitando que uma pessoa oscile entre andares mais altos e mais baixos.

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