Ex-membro do NCT 127, Taeil é indiciado por estupro coletivo
Foram divulgadas nesta segunda-feira (7) mais informações sobre o caso envolvendo Taeil, ex-integrante do grupo NCT 127, que deixou a banda em agosto após envolvimento em uma "ofensa sexual", como publicado pela SM, empresa a qual o artista fazia parte. Investigado desde julho, a polícia de Bangbae, Seoul, atualizou a mídia coreana com mais dados sobre o caso e revelou que a acusação contra o artista é de estupro coletivo.
Possível pena
Moon Taeil, 30, foi indiciado por participar de um estupro coletivo com mais dois amigos, contra uma mulher inconsciente, em junho deste ano. Chamado de "quasi-rape" pela polícia e imprensa local, o crime se dá quando um indivíduo possui uma arma ou se junta a mais de duas pessoas para abusar de outra, inconsciente/sem forças para reagir. A pena para o crime é de sete anos até prisão perpétua.
O artista ainda não se pronunciou sobre as acusações.
Entenda o caso
Taeil era o integrante mais velho do Universo NCT e conhecido pela voz impressionante e por ser mais low-profile, quieto, introvertido. Assim que a SM divulgou a saída dele do grupo, a atitude chamou atenção pela rapidez com que a empresa agiu, considerando seu histórico não muito positivo em arrastar casos polêmicos com outros idols.
Essa rapidez em retirar Taeil do grupo, fez com que os fãs percebessem a gravidade do caso, antes mesmo de ele ser exposto com mais clareza. Histórias começaram a surgir e alimentar o caso, com fãs queimando photocards do cantor e extremamente desapontadas com o envolvimento dele em um crime sexual.
Fatos vs fake news
Assim que a carta da SM saiu, houve uma mobilização generalizada para entender o que, de fato, estava acontecendo. Infelizmente, sem fontes oficiais, o X (o ainda falecido ex-Twitter, por aqui), propaga um número enorme de desinformações. As únicas fontes oficiais até agora foram a própria polícia de Bangbae e o canal sul-coreano de TV, Chosun.
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
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