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Diddy dopou e abusou de vítima usando lubrificante e droga, diz advogada

Colaboração para Splash, em São Paulo

09/10/2024 07h21

Sean Combs, também conhecido como Diddy, foi acusado de misturar um lubrificante com a droga chamada 'Boa noite, Cinderela' para dopar e abusar de uma vítima, segundo o canal NewsNation.

O que aconteceu

A advogada Ariel Mitchell-Kidd, contou ao canal, que sua cliente foi obrigada a se despir, com o rapper a ameaçando com uma faca. A advogada disse que a mulher teve um lubrificante com a droga chamada 'Boa noite, Cinderela' espalhado em seu corpo.

A vítima, segundo a advogada, sentiu o corpo "ficar mole" após ter a substância espalhada. "Então, me parece que havia alguns tipos de drogas misturadas ao óleo, e é por isso que ele a estava encharcando com aquele óleo antes, não apenas para facilitar a agressão, mas era isso que estava diminuindo suas defesas"

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Ainda ao canal NewsNation, a advogada disse que o rapper supostamente estuprou sua cliente com seu guarda-costas e uma terceira pessoa. "Os detalhes são gráficos, e a queixa expõe todos os detalhes. Ela finalmente conseguiu escapar após o ataque horrível"

Entenda o caso

O rapper Sean Combs (conhecido como "Diddy", "Puff Daddy" ou "P. Diddy") foi preso no dia 16 de setembro, acusado de organizar festas sexuais forçadas e abusivas em hotéis de luxo nos Estados Unidos.

A acusação, de 14 páginas, cita as orgias de Diddy como "freak-offs". O termo é uma expressão informal, utilizado pela polícia apenas por conta da singularidade do caso: um "freak-off" é um "surto", uma competição ou desafio entre pessoas que estão mostrando suas habilidades únicas ou excêntricas. A palavra foi citada pela primeira vez pelas vítimas que fizeram a queixa — pelo menos oito pessoas entraram na Justiça contra o rapper.

A acusação sugere também que Diddy estaria envolvido em tráfico humano. De acordo com o documento, os freak-offs eram organizados pelo rapper e sua equipe, muitas vezes transportando profissionais do sexo, homens e mulheres, "através de divisas estaduais e fronteiras internacionais".

Os profissionais do sexo também teriam sido drogados pelo rapper. Segundo o Tribunal Distrital do Sul de Nova York, que emitiu a acusação, as vítimas foram dopadas para que se mantivessem "obedientes e dóceis". Os quartos de hotel estariam equipados com "mais de 1.000 frascos de óleo de bebê e lubrificante" e as filmagens das orgias teriam sido usadas por P. Diddy como forma de chantagem contra os profissionais do sexo.

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