Conteúdo publicado há 1 mês

Cíntia Chagas consegue medida protetiva contra o ex, o deputado Lucas Bove

Cíntia Chagas registrou um boletim de ocorrência com base na Lei Maria da Penha e conseguiu uma medida protetiva contra o ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP).

O que aconteceu

A influenciadora foi à delegacia em 4 de setembro, onde registrou violência psicológica e ameaça. Cíntia relatou um relacionamento abusivo, com ciúmes, possessividade e necessidade de controle do político. Splash teve acesso ao documento.

A palestrante disse à polícia que era constantemente requerida a fornecer sua localização e provas do paradeiro ao ex-marido. Segundo ela, Lucas pedia fotos, ligações de vídeo, notas de hotel, entre outras provas.

Cíntia também relatou que o deputado era extremamente ciumento e por diversas vezes a xingava com nomes de baixo calão. Conforme informado no boletim de ocorrência, ele a teria proibido de frequentar a academia, por exemplo.

Entre as agressões físicas, Lucas teria jogado uma garrafa de água e uma faca na direção de Cíntia. A violência também teria sido patrimonial, com o deputado expulsando a ex-mulher de casa e a impedindo de resgatar alguns itens pessoais. Ele ainda teria tentando obrigá-la a assinar um contrato após o fim da união.

A Justiça de São Paulo deferiu o pedido de medida protetiva feito pela influenciadora. Lucas deve ficar no mínimo a 300 m de distância de Cíntia, não pode contatá-la por qualquer meio de comunicação e nem a mencionar nas redes sociais.

Splash entrou em contato com a assessoria de Lucas Bove e aguarda. O texto será atualizado assim que houver retorno.

Na noite de quarta-feira (9), o deputado publicou apenas "João 8:32". O versículo bíblico diz: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".

Em nota enviada a Splash, a advogada de Chagas disse que o motivo da separação era grave e necessário. Leia a nota completa.

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Denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

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Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.

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