Bianca Rinaldi diz por que paquitas demoraram a expor 'abusos' de Marlene
Colaboração para Splash, em São Paulo
14/10/2024 05h30
Bianca Rinaldi rebateu as críticas de quem acusa as paquitas de fazerem "mimimi" após as ex-assistentes de palco de Xuxa denunciarem suposto comportamento abusivo de Marlene Mattos no documentário "Pra Sempre Paquitas", do Globoplay.
O que aconteceu
Rinaldi disse que as paquitas não se posicionaram na ocasião em que os supostos abusos ocorreram porque naquela época esse tipo de comportamento era considerado normal. Durante participação no podcast Vem Pod Chegar, a atriz afirmou que "tiveram muitos bons momentos" vividos ao lado da ex-diretora de Xuxa, mas que isso não apaga a forma como elas foram tratadas nos bastidores.
[As pessoas] dizem: 'Agora vocês estão fazendo documentário, estão de mimimi, porque não reclamaram naquele época?'. Primeiro que não é uma reclamação. A gente está contando uma história e colocando um comportamento que hoje não se pode mais. Hoje, sabemos que não pode, mas naquela época, não. Se soubéssemos, já teríamos falado e nos posicionado. Bianca Rinaldi
Ela comparou a relação ao lado de Marlene com a convivência entre familiares ou um relacionamento conjugal. "A partir do momento em que a gente passou a não gostar de certos comportamentos, de se estranhar, de se sentir desrespeitada, começamos a nos colocar e sempre foi muito duro. Claro que tiveram vários momentos bons, só que é igual uma relação familiar, de casal, os momentos bons estão guardados e não é porque eles existem que os momentos ruins superam, porque não pode existir desrespeito em lugar nenhum. Você tem que ser respeitada em qualquer tipo de relação".
Entenda
No documentário "Pra Sempre Paquitas", as ex-assistentes de Xuxa denunciaram suposto comportamento abusivo de Marlene Mattos. Entre outros, as ex-paquitas contaram que a diretora mandava elas tirarem as roupas para terem seus corpos avaliados.
Xuxa também se queixou da forma como era tratada por Marlene. A apresentadora, que rompeu laços com a diretora, contou que chegou a ser chamada de "put*".
Marlene Mattos foi convidada para prestar depoimento no documentário, mas recusou. A diretora alegou que, apesar de saber que seria citada, não tinha interesse em participar do produto.