Caras pintadas e Brasil na careca: Mudvayne faz show enérgico no Knotfest
Gustavo Brigatti
Colaboração para Splash, em São Paulo
19/10/2024 21h14Atualizada em 20/10/2024 07h56
Depois de quase 30 anos, o Mudayne finalmente veio ao Brasil. E não decepcionou. Com um setlist que passou por toda a sua discografia, o vocalista Chad Gray e seus colegas entregaram um espetáculo pesado e visceral, digno de colocar a banda entre as grandes do nu metal. Da abertura com "Not Falling", do disco The End of All Things to Come (2002), ao encerramento com "Dig", do debut "L.D. 50", (2000), nenhuma oportunidade foi desperdiçada para mostrar a excelente mistura de metal com groove e levadas de jazz do grupo. Reparação histórica que fala, né?
BRASILCORE
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O Brasil está na moda entre músicos gringos e isso não é de hoje. E o Mudvayne também se rendeu à trend, com o baterista Matthew McDonough pintando o rosto de verde e amarelo e o guitarrista Marcus Rafferty pintando uma bandeira do Brasil na careca.
KARAOKÊ
Não teve música pouco prestigiada no show do Mudvayne. Mas algumas brilharam mais que outras no gogó do público. A abertura, "Not Falling", ganhou o primeiro coro, seguida da trinca de encerramento "World So Cold", "Happy?" e "Dig".
ACENDE O CELULAR
Para a mezzo balada mezzo hard rock "World So Cold", do disco "The End of All Things to Come" (2002), o Mudvayne pediu para o público acender as lanternas dos celulares. Pedido atendido e o Allianz Parque se iluminou, para alegria de Chad.