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Diddy é acusado de estuprar menina de 13 anos em meio a diversos processos

O rapper americano Sean Diddy está preso Imagem: Angela Weiss / AFP

Colaboração para Splash, em São Paulo

21/10/2024 08h51

Diddy, 54, recebeu uma nova acusação de estupro.

O que aconteceu

Na noite deste domingo (20), o advogado Tony Buzbee anunciou sete novas acusações contra o rapper. O profissional afirmou que seus clientes - apenas no caso de Diddy - chegam a mais de 120 pessoas.

Duas das novas supostas vítimas eram adolescentes. Na época em que o crime teria supostamente acontecido, uma tinha 17 anos e a outra, apenas 13 anos. O artista é acusado de agressão sexual agravada, abuso sexual e exploração sexual nos sete processos abertos em nome de quatro homens e três mulheres.

Além disso, ele também é acusado de drogar uma menina de 13 anos em 2000, estuprar um homem em 2022 e agredir sexualmente uma mulher no mesmo ano. O cantor foi preso no mês passado em Manhattan após uma investigação sobre suposto tráfico sexual.

Ele é acusado de drogar e estuprar vítimas de até nove anos. "Vários outros indivíduos são referenciados nos autos do caso, mas não são nomeados anteriormente como réus neste momento. Deixaremos que as alegações nas queixas apresentadas falem por si mesmas e trabalharemos para que a justiça seja feita", disse Buzbee.

O advogado afirmou que, mesmo que algumas dos abusos alegados tenham ocorrido há mais de duas décadas, já em 2000, "a maioria dos eventos descritos ocorreu em 2022". "A conduta flagrante estabelecida nos processos ocorreu em Nova York, Los Angeles e Las Vegas", completou.

Todos os autores serão anônimos. "Esperamos entrar com processos semanalmente nomeando o Sr. Combs e outros como réus, enquanto continuamos a reunir evidências e preparar os processos".

O profissional criou uma linha direta para receber denúncias apenas contra Sean John Combs, nome de batismo de Diddy, recebeu nada menos que 12.000 ligações em apenas 24 horas. Das 120 supostas vítimas representadas por Buzbee, 25 eram menores de idade quando o abuso teria ocorrido, sendo as mais novas de 9, 14 e 15 anos.

Como denunciar

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o B.O. em mãos. O exame pode trazer provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial e pode ser feito a qualquer momento depois do crime.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

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