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Mia Khalifa faz alerta sobre adesões de meninas em sites adultos

Mia Khalifa, 31, ex-estrela pornô, fez um alerta sobre garotas que vem entrando em plataformas de conteúdo adulto.

O que aconteceu

A libanesa apontou que, o que entra na internet uma vez, fica para sempre. Em 2014, quando tinha 21 anos, Mia entrou na indústria pornográfica e liderou as buscas dos maiores sites do segmento.

Ela saiu do ramo apenas três meses depois e com pouquíssimos filmes gravados. Porém, ela nunca conseguiu se livrar do material. "Eu estava completamente fora de controle da minha imagem, da minha reputação. Sinto que muitas pessoas têm fases de sacanagem quando têm 20, 21 anos. Infelizmente, a minha foi em 4K", lamentou em entrevista ao New York Times em entrevista no último sábado (19).

Após deixar de ser atriz pornô, Mia Khalifa deu várias declarações contra a indústria, deixando claro o seu arrependimento. De acordo com a modelo, ela era muito jovem e imatura.

Além de influenciadora, Mia mantém um perfil no OnlyFans. "Tenho mais dificuldade em garantir que eu não esteja promovendo a plataforma como uma solução fácil para mulheres que buscam dinheiro rápido".

Ela fez alertas para quem quer entrar nas plataformas. "Sinto uma responsabilidade de não promovê-la como algo que qualquer mulher deveria entrar, a menos que ela já tenha experiência na indústria do trabalho sexual, tenha mais de 25 anos, com o córtex frontal formado, e que não tenha tomado essa decisão pautada em... não quero usar a palavra 'desespero' —, mas que venha de um lugar de clareza e boas intenções".

Mia contou que recebe muitas críticas de mulheres que trabalham com conteúdo adulto por causa de seus posicionamentos. "É contraditório da minha parte estar em algo e dizer para outras pessoas não entrarem. Mas não estou dizendo para não entrarem. Estou dizendo para não entrarem tão jovens, para não entrarem como uma solução para todos os seus problemas. Só não faça algo de que você possa se arrepender. A internet é para sempre".

Khalifa revelou que já até tentou um emprego "comum" em um escritório de advocacia, porém, não deu certo, pois as pessoas nunca deixariam de olhar para ela de outro jeito. "Comecei a me sentir como uma distração — e desconfortável. Foi então que percebi que isso não ia mudar; que não ia melhorar. "Então, reabri minhas redes sociais e decidi tentar ser uma influenciadora e uma pessoa pública, se esse fosse o destino que eu tinha selado para mim".

Em entrevista ao El País, em 2023, ela deu uma outra dica para que jovens não cometam seus erros. "Não assine nada que dê a alguém o direito de algo seu para sempre. Nunca faça isso. Nunca. Não assine nada que contenha 'perpetuamente'. Porque isso significa que se o mundo acabar, no próximo universo você ainda será vendido. Especialmente se você não puder pagar um advogado".

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