Atuar em 'Lioness' é como fazer teatro, diz Michael Kelly: 'Parece vivo'
A segunda temporada de "Lioness", que narra a história de uma agente da CIA (Zoe Saldaña) que tenta equilibrar o combate a terroristas com sua vida pessoal, estreia no Paramount+ neste domingo (27).
Em entrevista exclusiva para Splash, Michael Kelly, intérprete de Byron Westfield, diz ser muito grato por voltar a se sentar "àquela mesa com aqueles atores, e grato por fazer parte desse mundo".
Na série, o vice-diretor da CIA contracena com Nicole Kidman e Morgan Freeman. "Sinceramente, hoje em dia a gente se sente grato só por ter um emprego", diz o ator, em tom de brincadeira. "Como ator, toda vez que você não tem um trabalho você fica tipo: 'Meu Deus, quando vou ter um emprego?'"
O personagem participa de reuniões na Casa Branca que costumam ser tão tensas quanto as sequências de ação. Questionado sobre como essa tensão é construída, ele reflete: "Dá muito trabalho. Só posso falar por mim, mas para conseguir ser sincero e convincente naquela sala, eu preciso ficar horas e horas ensaiando".
Para ele, a experiência é parecida com atuar no teatro. "Aqueles atores chegam lá sem os roteiros. Eles não têm uma cola. Eles decoram as cenas, e algumas duram quase dez minutos. É como fazer mini pecinhas teatrais", explica. "Parece algo vivo. Algumas dessas cenas têm nove páginas, ficamos o dia todo filmando uma única cena. Você fica imerso naquilo o dia inteiro, então com esses atores é muito divertido."
Na segunda temporada, Byron vai sofrer as consequências de misturar o trabalho e sua vida pessoal. "A segunda temporada mostra o custo do que ele faz. É quase impossível não levar o trabalho para casa. É um trabalho muito difícil, e acho que Taylor [Sheridan, criador e roteirista da série] mostrou de forma brilhante como o que fazemos impacta cada um dos personagens."
Michael não poupa elogios a Sheridan, que também é responsável por séries como "Yellowstone" e "Sicario: Terra de Ninguém". "A mente dele funciona assim: 'Esse é o meu mundo, que estou criando sozinho'. Ele consegue fazer isso. Para mim, Taylor Sheridan opera em outro nível. Eu não consigo entender, não sei como ele faz isso. Mas me sinto muito grato por fazer parte disso, porque ele é muito bom no que faz."
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