Ratos e 6 caminhões de lixo: como estava a casa de Mário Gomes
A casa que era de Mário Gomes passou por um processo de vistoria que a classificou como "insalubre", segundo reportagem do Domingo Espetacular (RecordTV). O ator foi despejado do imóvel, na praia da Joatinga, zona oeste do Rio, há pouco mais de um mês após decisão judicial.
O que aconteceu
A equipe responsável pela vistoria do imóvel identificou diversos problemas estruturais, segundo a reportagem. As informações sobre o despejo do ator foram tema de uma matéria exibida pelo Domingo Espetacular.
A equipe de reportagem conseguiu visitar a mansão. São 600 metros quadrados de área construída, com cinco pavimentos, sendo um deles desocupado, pois não há acesso por meio de escada. Alguns pontos da casa foram descritos como um "risco à segurança".
Uma empresa de limpeza especializada foi contratada para a vistoria. De acordo com Anderson Bragança, dono da empresa, ao Domingo Espetacular, cerca de 6 caminhões de lixo foram usados para retirar entulhos do local. Ele ainda afirmou que havia grande quantidade de sujeira e ratos no local.
A água da piscina também precisou ser tratada. Segundo a empresa de limpeza, havia um foco de dengue no local, o que exigiu cuidado da equipe. O laudo de vistoria a que o Domingo Espetacular teve acesso aponta que a residência está em processo de "deterioração generalizada".
O ator se defendeu. Ele disse que fez melhorias na mansão durante o período em que morou lá. "A gente fez algumas obras, mas não adianta a gente fazer obra sem saber que a casa é nossa".
Na reportagem, ele mostra o "puxadinho" na casa da filha, onde agora mora com a esposa. "Moro ali [na Joatinga, zona oeste do Rio] desde garoto, meu pai ia ali. É a minha área, né? Eu já chorei várias vezes por causa disso".
O despejo
O ator, a esposa e os dois filhos menores de idade foram despejados no dia 16 de setembro. "Tomaram a minha única casa em um leilão cabuloso, com um valor absurdo. É uma dor imensa, um sentimento absurdo", disse Mário em entrevista ao Extra.
O imóvel foi leiloado em 2011, para cobrir dívidas trabalhistas. A mansão foi arrematada pela Aspag (Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios do Brasil), por R$ 720 mil, por determinação do Tribunal de Justiça do Paraná.
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